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Safadezas – parte II

Posted by on 20 Jul 2007 | Tagged as: amigos, trabalho

A história do post anterior teve um desdobramento: a pessoa ligou e pediu 500 reais, em vez de 300. Além disso, disse que achava muito justo e que era para colocarmos nossa mão na consciência e vermos se não era justo.

Sem comentários…

Safadezas

Posted by on 20 Jul 2007 | Tagged as: amigos, trabalho

Ando cada dia com mais raiva de gente safada. O pior é que agora as safadezas partem dos “amigos”. A gente tem o hábito de ajudar os amigos. Não com o objetivo de receber nada em troca (além da amizade, do carinho e do respeito, lógico); o objetivo é ajudar mesmo as pessoas de quem gostamos.

Essa semana surgiu uma proposta de trabalho de um “amigo”. Uma pessoa que nós ajudamos de muitas formas: demos força para ele e a esposa saírem de um emprego nojento; criamos um site para ele e hospedamos de graça; arrumamos um emprego novo para a esposa em que ela ganha o triplo do que ganhava antes; emprestamos equipamento de informática de graça; fiz o feng shui da casa deles de graça; demos força quando eles estavam na pior (pior mesmo!).

Agora, o “amigo” emprestou o segundo computador dele para esse trabalho e… quer receber 300 reais pelo ALUGUEL do equipamento.

O que eu faço? Uma coisa eu já decidi: essa pessoa não está mais na lista de AMIGOS. Mas meu coração está pequenininho e apertado de decepção…

É terrível…

Posted by on 30 Jun 2006 | Tagged as: amigos, vida

Descobri uma coisa terrível… Tudo bem, não é tão terrível assim… 🙂

Descobri que, de uns tempos para cá, só escrevo no blog quando estou de mau humor ou P da vida com alguma situação besta.

Não sei se isso é sina de novata (ainda me considero novata, quase uma bebê) ou se sinto falta da análise para “botar pra fora” os podres. hehehe

O fato é que decidi mudar isso. A partir de agora, vou tentar escrever todo dia, não importa o humor do momento. Afinal, vocês não merecem só “ouvir” desabafos e ranzinices… 😉

Falando nisso, depois vou contar como foi meu aniversário este ano – um dos melhores da minha vida, por incrível que pareça! Tudo graças aos amigos. São eles – vocês – que me mantêm viva e forte. Verdade.

Loucos por música

Posted by on 31 May 2006 | Tagged as: amigos, música

Ontem fui assistir a um show beneficente em benefício do projeto “Loucos por música“, que luta pela inserção de usuários de saúde mental (termo feio, mas politicamente correto) por meio da música e do teatro.

O show de abertura foi com uma banda formada por médicos e internos de uma instituição. Pensam que era ruim? Coisíssima nenhuma! Letras inspiradas (algumas bem divertidas, inclusive), boa voz, bons músicos. Um luxo! Sem contar a energia boa que emanava deles.

Nos intervalos, foram exibidos pequenos vídeos contando a história de alguns internos, alguns dizendo que não precisavam se internar há mais de três anos por conta da musicoterapia. Emocionante ver aquelas pessoas se sentindo bem por causa da música…

Depois vieram os shows de Max Viana (filho do Djavan), o próprio Djavan, e Daniela Mercury.

Comentários sobre a noite:

– O filho do Djavan é muito chato. Ainda precisa comer muito feijão para ficar com uma voz legal e adquirir presença de palco (amigos músicos: isso se adquire?).

– Gostei do show do Djavan, mas não foi nada empolgante nem memorável.

– Daniela Mercury é uma bomba energética!!! A mulher consegue pular e cantar ao mesmo tempo sem ofegar NENHUMA VEZ. Quando crescer, quero ser igual a ela. (Doce ilusão! hahaha) Sem contar que foi a única dos três que conseguiu levantar o Canecão.

– Na mesa ao lado, Eric Clapton. Gente, o cara era IGUAL ao Eric Clapton… Impressionante. E mais: entramos no táxi para voltar e o que está tocando? Isso mesmo: Eric Clapton. Morremos de rir!

– Na mesa do outro lado, uma mulher sozinha se senta e me pergunta se aquela área era de não-fumantes. Minha resposta (radiante): “O Canecão INTEIRO é área de não-fumantes”. A mulher ficou danada. Passa um tempo, a pessoa se levanta, diz ao moço da outra mesa que vai ao banheiro e pede para ele olhar a bolsa dela (!!!). Daqui a pouco o moço se vira para mim: “Oi, aquela moça que estava sentada aqui era amiga de vocês?” “Não.” “Ah, tá, é porque faz um tempo que ela levantou e me pediu para olhar a bolsa.” “Ah, vai ver que é uma bomba que ela deixou aqui do nosso lado e vai explodir daqui a pouco.” Depois me arrependi de ter dito isso. Coitado do homem… Passou o resto do tempo que ela levou para voltar (ainda demorou um bocado) vigiando a bendita bolsa!

– Na entrada, encontrei o querido Wendell Bendelack, super hiper mega blaster ator (O Surto – galera de Sampa: NÃO PERCAM ESSA PEÇA!!! -, Casal Consumo e tantas outras peças maravilhosas).

– Durante o show, um artista plástico (Eduardo Ventura) pintou uma tela ali, ao vivo. Ficou uma coisa linda!!!! As telas pintadas durante o show serão expostas e leiloadas no início de agosto na Casa de Cultura Julieta de Serpa.

– O show foi apresentado pela Cissa Guimarães e pelo Cláudio Heinrich.

– A Cissa é ótima, só falou uma bobagem (que eu acredito que estivesse no “script” que estava lendo): chamou os internos de “seres excluídos”. Por que não “PESSOAS excluídas”?

– O Cláudio Heinrich Li Num Livro é triste, meu Deus! Nem lendo ele consegue ser bom. Disse que as telas seriam “arremEtadas” no leilão. Ai ai ai…

– Ana Carolina e Jorge Vercilo estavam na platéia e foram SUPER assediados por fãs, coitados… Juro que fiquei com pena. As pessoas tiravam fotos, pediam autógrafo, puxavam conversa… E os dois sorriam… Acabaram tendo de mudar de mesa.

Ovo oculto

Posted by on 09 Apr 2006 | Tagged as: amigos

Quem inventou a brincadeira e me convidou foi a Carolzinha, mas eu reboquei uma galera para o ovo oculto de hoje, que aconteceu no Jardim Botânico, em meio ao verde. Para quem está pensando bobagens (né, Jayme?), ovo oculto é simplesmente um amigo oculto de ovo de páscoa. 😉

Além de eu e Roney adorarmos piqueniques, tem uma outra coisa que adoramos: juntar pessoas que conhecemos em vários lugares diferentes e ver no que dá. Assim, juntamos (além de mim e do Roney, lógico): Carolzinha, que conheci nos shows da Turma da Bossa há 7 anos e viramos muito amigas; Anne, que namorou um amigo de uma amiga de BBS e acabou virando nossa amiga; Jayme, que trabalha com o Roney na produtora de vídeo e também é um amigo querido; Paty, esposa do Jayme, que é outra amiga querida; e Christiana Nóvoa, nossa nóvoa amiga que veio do mundo dos blogs para o mundo real. Esses foram os que participaram do ovo oculto.

Além desse povo todo do ovo oculto, também estavam lá o Gu (da Turma da Bossa), a Glorinha, a Isadora (filhinha baby fofa da Carol), as duas Fernandas (uma é prima da Carolzinha), a Camila e a Cláudia, minha xará. As duas últimas são tias da Carolzinha. Divertidíssimas! Quase me mataram de rir!

(Na foto, da esquerda pra direita: Anne, Chris, Carol com Isadora no colo, Jayme, Paty escondida atrás do Jayme, eu e Roney.)

Fatos do dia:

1. A ida de carro já foi uma comédia. A Anne fez questão de vir nos buscar (obrigada, Anne!) e, como Jayme e Paty moram aqui pertinho, fomos os cinco no carro. Dali eu já vi que ia morrer de rir o dia inteiro. Só saiu bobagem!

2. Logo na chegada, passamos pelo lago e a Paty foi olhar os peixes. Um pequeno detalhe: ela tem PÂNICO de aves. De repente, a garça que estava do outro lado do lago veio voando em direção a quem? Lógico… Pousou ao lado dela. Tadinha! Ela saiu correndo e gritando “IIIIIIIIIIIIIIIIIII”. Desculpe, Paty, mas, se eu tivesse uma filmadora nessa hora, teria filmado. Apesar de sentir peninha, ela fez uma cara muito engraçada.

3. Nunca tínhamos visto a Chris Nóvoa, então não tínhamos idéia de como ela era. Resultado: fizemos até plaquinha para ela nos encontrar. No final, quem a viu foi a Anne, com um ovo de páscoa na mão e um olhar perdido. Pouco antes, a Chris tinha ido a uma mesa grande e perguntado: “Essa é a mesa da Cocky?” Resposta: “Não sabemos o que é isso!” hahahaha

4. Meus famosos mini sanduíches foram ansiosamente aguardados. O mais engraçado é que não tem nenhum mistério para prepará-los, mas todo mundo ADORA como se fossem a oitava maravilha do mundo. Que bom! 🙂

5. Comi um tal de brigadeiro de cenoura. ECA! Detestei! A frase do dia foi dita pelo Gu quando estávamos nos mudando de mesa para fugir das abelhas (elas foram a parte chata do piquenique): “Pô… Deixa o brigadeiro de cenoura aí de isca pra elas”. Sensacional! (Deixamos mesmo.)

6. Tiramos várias virgindades: Jayme nunca tinha ido ao Jardim Botânico; Paty nunca tinha participado de um piquenique; nunca tínhamos visto a Chris; eu e Roney nunca tínhamos participado de um ovo oculto (acho que as outras pessoas também não, mas não posso confirmar). Sem contar que quase ninguém se conhecia.

7. Depois que só estávamos eu, Roney, Jayme, Paty e Anne, uma menininha veio andando na nossa direção e disse “quero gelo” (nossos piqueniques têm uma boa infra-estrutura: rola até gelo!). Depois ela quis “pets” (tradução: Pepsi). Fizemos muuuuuuuuuuitas perguntas a ela (principalmente “onde está sua mãe?”). Nenhuma foi respondida. Ela só queria saber do gelo e da Pets dela. Acabamos achando a mãe em outra mesa e devolvemos a menina. O MELHOR de tudo foi o Jayme perguntando se a menininha era um fantasma, se todo mundo também estava vendo ela! Hahahahaha! (Foto: Anne e nossa visitante mirim.)

8. Descobri que a Anne estudou no Fontainha com duas das minhas melhores amigas de infância, que moravam aqui no prédio: Rosana e Isabela, duas gêmeas. O mundo é um ovinho mesmo (não necessariamente de páscoa!).

9. Na saída, quando estávamos só nós cinco, vimos um grupo enooooooooorme de macacos (não eram micos por causa do tamanho). Foi muito legal observar os bichinhos. O mais interessante é que parecia que eles também estavam nos observando. Um deles começou até a fazer gracinhas! Eu ficaria lá horas e horas a fio olhando os fofinhos. (Na foto, o macaquinho está num dos galhos de bambu. Como disse o Roney, as fotos da Anne vão ficar BEM melhores.)

Resumindo, foi um dia muuuuito gostoso e muuuuuuuuuuito agradável. Precisamos fazer isso mais vezes.

Marcia Frazão

Posted by on 09 Apr 2006 | Tagged as: amigos

Para quem não conhece, uma breve explicação: Marcia Frazão é uma excelente escritora de livros esotéricos (detesto essa classificação, porque é reducionista e causa preconceito em quem poderia tirar proveito dos livros). Na minha opinião, os livros dela são uma ode à feminilidade, à força “oculta” (às vezes não tão oculta) que habita em todos nós.

Pois bem. Marcia, apesar de ter vários livros publicados, vive uma vida simples ao lado da família em uma casa alugada em Friburgo. Acontece que o pai dela ficou doente e está em uma cama de hospital público (está sendo muito bem cuidado, segundo ela), sofrendo de um estado crônico de Alzheimer. Isso implica um alto custo de medicamentos e ela não tem condições de pagar.

Por isso decidi ajudá-la. No e-mail que ela enviou a uma das listas de tradutores que freqüento, ela explica que não quer doações nem nada parecido. Quer apenas que as pessoas comprem seus livros para que ela possa receber os direitos autorais e dar uma vida digna ao pai.

Sendo assim, deixo vocês com um pequeno trecho do livro “A cozinha da bruxa”, que eu adoro, e com uma lista dos livros da Marcia (com link para o site do Submarino – não estou ganhando nada com isso, pois nem faço parte do programa de afiliados deles, ou seja, podem escolher e comprar onde quiserem).

“Hoje se encontram bruxas em cada esquina, todas conhecem o Tarot, cristais, runas…, mas poucas sabem o significado mágico de existir . Quando você encontrar uma, pergunte-lhe como é o seu dia-a-dia. Saiba dela, não o significado do Arcano XXIII, mas o de seu último domingo. Pergunte-lhe coisas banais, tal como seu relacionamento com os vizinhos.

O significado da bruxaria está muito claro num antigo provérbio dos índios norte-americanos:

Grande Espírito
Assegure que eu não critique
meu vizinho
Antes de ter andado uma milha
com seus mocassins.

Este é o significado da bruxaria. Um profundo amor ao próximo, pois todos fazemos parte de uma mesma energia. Claro que alguns se encontram mais confusos, mas isso não nos impede de amá-los e procurar ajudá-los.”

Livros esotéricos:
A cozinha da bruxa
O gozo das feiticeiras
O caldeirão da prosperidade
O feitiço da lua: memórias de uma bruxa malcomportada
O feng shui da prosperidade
A casa da bruxa
Senhoras do santíssimo feminino
Guadalupe e as bruxas: guia de magia católica
Amor se faz na cozinha
O oráculo dos astros
Revelações de uma bruxa
A panela de Afrodite
Manual mágico do amor: ou como amar sem culpa


Livros infantis:
A bruxa Vitalina
Ametista, a fada que era dentista
O dia em que a pracinha sumiu
O rei da sola

Abandono II – a missão

Posted by on 07 Apr 2006 | Tagged as: amigos, saúde, trabalho

Bom, deixem eu tirar essas teias de aranha e essa poeira que se acumulou aqui na toca no último mês. 🙂 Juro que o abandono da toca não foi intencional.

Primeiro, a gripe do início do mês passado se transformou em faringite + sinusite + rinite. Sim, quando eu faço, eu faço bem feito. Nada de fazer as coisas pela metade. Com isso, passei 4 dias de cama, com uma febre que chegou a 39,2… Loucura! Todo mundo à minha volta morrendo de calor e eu tremendo de frio debaixo do edredon. Surreal! Mas passou. Ficou uma tosse chatinha, mas o pior passou.

Depois, uma (ex)amiga resolveu surtar e me ofender por tentar argumentar contra seus ideais fascistas (foi a mesma da comunidade de “Caçadores de Marxistas” no Orkut). Passei alguns dias muito magoada, mas também passou. Uma pessoa que me chama de “analfabeta funcional” não merece nem a minha chateação, concordam? 🙂

Nesse meio-tempo, o trabalho rolando direto, eu me matando de trabalhar mesmo doente (exceto nos 4 dias de cama que foram DE CAMA MESMO). Um livro atrás do outro (felizmente).

Por fim, uma amiga de SP veio passar uns dias aqui em casa e eu tirei “férias” de 4 dias. Foi muito bom!!!! Valeu muito porque, além dos dias de folga e das saídas (eu estava precisando de ar mesmo), ela me ajudou a tomar um leve banho de loja. Já viram aquele programa “Esquadrão da Moda”, que duas britânicas engraçadas apresentam? Tava igual! Eu vestindo roupa atrás de roupa e ela dando opinião. Nunca tinha feito isso com uma amiga e achei muito divertido. Além disso, fiquei muito agradecida (viu, Renatinha?) porque ela me ajudou a escolher roupas muito legais e que ficaram ótimas em mim (coisa rara). E tudo com uma rapidez incrível! Valeu, Rê!!!

Um dos passeios que fiz com a Rê aqui no Rio foi ir ao bingo (acreditem porque é verdade!!!). Resultado da brincadeira: ganhei 300 reais (devidamente compartilhados com minha companheira de jogo). Uhuuuuuu!!!!!!

E agora voltamos à programação normal, com direito a correria, falta de tempo, trabalho, piquenique etc.

"…Ismos"

Posted by on 02 Mar 2006 | Tagged as: amigos, crenças, poesia

Estou numa correria LOUCA, mas quero deixar de presente para vocês uma poesia de um de meus ídolos – Pierre Weil – em complemento ao post que fiz outro dia, falando um pouco sobre religião.

Além disso, quero agradecer pelos comentários deliciosos da Carolzinha (Grether), da Christiana Nóvoa (nóvoa amiga 🙂 ) e do Cláudio Costa (quase-xará completo, pois meu nome de solteira era Cláudia Coelho da Costa e Mello). Vocês são o máximo! Vou comentar os comentários depois, com toda a calma e carinho que vocês merecem. É muito bom saber que existem pessoas como vocês. Tenho outras coisas para comentar, mas o tempo está me engolindo!

Então, a poesia… (hahahaha – Já ia me esquecendo porque me empolguei falando das pessoas.)

“…Ismos”

Uma coisa foi Cristo,
Outra é o cristianismo.
Uma coisa foi Marx,
Outra é o marxismo.
Uma coisa foi Buda,
Outra é o budismo.
Uma coisa foi Maomé,
Outra é o islamismo.
Uma coisa foi Moisés,
Outra é o judaísmo.
O amor une,
Os ismos dividem…
E causam as guerras.

É mais ou menos assim que eu penso. E é mais ou menos por isso que não sigo nenhuma religião, apesar de acreditar em vários dogmas de várias delas.

Incoerências

Posted by on 25 Feb 2006 | Tagged as: amigos, crenças

Como é que uma pessoa que se diz religiosa (protestante, ou seja, cristã) pode – AO MESMO TEMPO – “caçar” marxistas?

Isso mesmo, eu disse “caçar”. É o que está lá em uma comunidade do Orkut (http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=57889) que uma pessoa que eu conheço freqüenta (não posso mais chamar de amiga).

Não sou marxista nem fascista, então não sou caçadora nem caça, mas jamais “caçaria” um ser humano (nem animais)… (Até porque não sou vice-presidente dos Estados Unidos – hehehe.)

Mesmo que seja apenas uma metáfora para um “grupo que busca caçar, ridicularizar, humilhar e tirar um baita sarro de todos os seguidores da doutrina reducionista que é o marxismo” (está lá na definição da comunidade), acho a idéia muito estranha. E acho ainda mais estranho uma pessoa – que se diz – cristã se prestar a fazer parte de uma comunidade assim.

Tem horas que eu acho que estou vivendo em um mundo paralelo, pois não consigo ver coerência e humanidade em pessoas assim. Menos ainda religiosidade.

É por essas e outras que não sigo religião nenhuma. Tenho simpatia pela filosofia de uma ou outra, mas não consigo mais me ver participando de uma religião, freqüentando uma igreja ou ritual.

Aliás, este é um bom momento para eu explicar um dos motivos por que saí da igreja presbiteriana. Certo dia, estávamos em um grupo de orações e estudos. De repente, alguém resolve perguntar: “Como vocês agiriam se nosso grupo estivesse perdido em uma ilha deserta?” Ao que um dos presentes responde: “Eu agiria como Jesus”.

Nossa! Vocês não imaginam a reação! Todos revoltados: “Você não pode agir como Jesus!”, “Só Jesus pode ser daquele jeito!”, “Como você ousa se comparar a Jesus?”, “Que sacrilégio!” e outras pérolas…

Bom, se o próprio Jesus disse que deveríamos ser como ele, a resposta não poderia ser melhor. Mas não foi aceita – pelo contrário…

Enfim, isso (e outras coisinhas) me afastaram da igreja. Hoje, tenho minha religiosidade, mas não sou religiosa.

Comentário sobre trabalho

Posted by on 11 Feb 2006 | Tagged as: amigos, trabalho

Recebi o seguinte comentário do meu querido amigo Glauco:

Sei bem o que é esse excesso de textos… Mas faz um tempinho que não vejo pilhas de papel, porque, ao contrário de você, prefiro trabalhar em tela, versão eletrônica, não em papel.

Glauquito: Eu não prefiro trabalhar em papel não! Prefiro (de longe) trabalhar na tela, mas a maioria das editoras com as quais trabalho ainda fazem o copi em papel. Algumas até alternam entre papel e tela, mas a maioria é só no papel mesmo… 🙁

Beijos, querido!

P.S.: O Glauco foi quem me levou para esse mundo louco (hehehe) das editoras. É graças a ele (e à Salete, que me acolheu) que hoje eu tenho uma profissão que eu adoro! Sou eternamente grata a ele e à Salete.

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