January 2008
Monthly Archive
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Posted by Cláudia on 22 Jan 2008 | Tagged as: amigos, vida
Há cerca de 10 anos, eu e alguns amigos fizemos uma “berlinda positiva”, na qual um de nós sentava em uma cadeira, de costas para os outros, e estes iam dizendo as qualidades de quem estava “na berlinda”. Guardo até hoje comigo o papelzinho em que anotei tudo que disseram de mim:
– Uso palavrão com propriedade
– Risada gostosa
– Bomba nuclear – pequena, mas com potencial grande e forte
– Muito musical (sabe o que está cantando)
– Competência no trabalho
– Talento artístico
– Guerreira
– Amiga fiel
– “Insighteira” (rapidez de raciocínio)
– Perfeccionista
– Fidelidade
– Sincera
– Capacidade de mudança invejável
– Carinhosa
– Honesta
– Muito expressiva
– Energia incansável (guerreira)
– Cabelo bonito (encaracolado)
– Talento teatral e canto
– Brilho no olhar e no rosto
– Sintonia com o ambiente
– Sorriso iluminado (me disseram para desenhar um smiley ao lado) – 🙂
– Respeito pelo cliente (honestidade)– Predisposta a viver
– Mão gostosa de segurar
– Me permito as coisas e deixo as pessoas se permitirem perto de mim
– Desprendimento
– Boa amante
– Intensa
– Solidária
– Humildade grandiosa
– Extrovertida
– Alegria interna
– Perspicaz
– Charmosa
– As pessoas têm vontade de estar comigo
– Alto astral (minha depressão não afeta os outros)
– Inteligência em quase todas as áreas
– Meiga
– Caráter correto
– Inteligente
– Mais valor à amizade que ao dinheiro
– Visão espacial fantástica
– Iluminada e iluminadora dos que estão por perto
– Sensibilidade (estou além dos “humanos normais”)
– Sincera e não consigo mentir
– Louquinha
Acho que eles exageraram um pouquinho, mas sempre leio essa listinha quando estou triste, deprimida ou preocupada. Faz um bem que vocês nem imaginam!
Posted by Cláudia on 18 Jan 2008 | Tagged as: vida
Eu, Roney e minha mãe estamos na Chaika do Rio Sul lanchando. Ao nosso lado, uma mesa com a mãe e dois filhos. A mãe pede um monte de comidas para ela e os filhos. O mais velho dá duas garfadas no waffle e diz que não gostou. A mãe chama o garçom: “Olha, ele não gostou do waffle, pode trazer um cheesebúrguer, por favor?” E lá volta o garçom com o cheesebúrguer. O menino come, mas o filho mais novo diz que não quer mais batata frita. A mãe pede um milk-shake para ele. Enquanto isso, o mais velho está comendo o cheesebúrguer com batata frita. O mais novo (sim, o que disse que não queria mais batata frita) estica a mão e pega uma batata frita do prato do mais velho, que lhe lança um olhar fulminante. De repente, a mãe vira para trás com cara de poucos amigos (acho que a cadeira do Roney bateu na dela), se levanta da cadeira e senta do outro lado da mesa, dizendo, em altos brados: “Vou mudar de lugar porque eu ODEIO sentar perto de quem não sabe sair de casa”.
Para sorte dela, só minha mãe ouve isso e só me conta DEPOIS que havíamos saído da Chaika. Senão, era capaz de eu surtar e dizer bem alto: “GARÇOM, TRAZ A CONTA PORQUE EU NÃO SEI SAIR DE CASA E PRECISO VOLTAR CORRENDO!!!”
Credo…
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Posted by Cláudia on 07 Jan 2008 | Tagged as: família, vida
No sábado, descobrimos que o celular da minha mãe fora roubado ou perdido (ainda não tínhamos certeza; só sabíamos que o celular sumira). Ontem, lá fomos nós para uma loja Claro (a do Shopping Leblon, que é a melhor de todas): eu, Roney, minha mãe e meu irmão Paulo (que tem um atraso mental por causa de problemas no parto, ou seja, tem a idade mental de um rapaz de uns 16 a 18 anos, apesar de ter 45).
Decidimos comprar um chip novo e habilitar a linha antiga dela em um aparelho velho e arranhado que tínhamos sobrando.
Chegando lá, ela começou a olhar os aparelhos e ver preços para substituir o tijolão TDMA perdido. Achou tudo caro. Afinal, ela só precisava de um aparelho que falasse e recebesse ligações; nada de máquina fotográfica, mp3, rádio etc.
Eu e Roney sentamos com o atendente e recebemos uma boa notícia: ela poderia pegar um aparelho novo (bem simples) com um chip SEM PAGAR NADA. Ótimo.
Só que ela não estava perto de nós, então não soube da notícia imediatamente. Além disso, estava conversando com o Paulo (os dois estavam morrendo de fome). Mais tarde, ela me contou o diálogo entre eles:
– Mãe, eu tô com uma fome! Minha barriga tá roncando!
– É, Paulão? A minha também. A gente já vai almoçar, tá?
– Tá. – Pausa. – Mãe, eu vou comprar um celular pra você, tá?
– É, Paulão? Com que dinheiro?
Ele faz uma careta e diz:
– É… Precisa de dinheiro, né?
– É, precisa.
Depois de refletir, ele diz:
– Ah, já sei! Eu tenho um dinheirinho na minha carteira lá em casa!
(Parêntese rápido: A gente sempre dá um dinheirinho para ele comprar pipoca e refrigerante quando ele sai para passear pelas calçadas de Copacabana, ou seja, ele devia ter uns 2 ou 3 reais de troco na carteira.)
– Ah, Paulão, mas esse dinheirinho não dá para comprar um celular.
– Tsc. Celular é caro, né, mãe?
– É, Paulão, é caro.
Eu acho superfofo quando ele inventa de dar alguma coisa de presente para minha mãe (que nem é mãe biológica dele, só adotiva). Outro dia foi comigo: fomos comprar um tênis para ele e ele cismou que eu tinha de comprar um par de havaianas. Até me ajudou a escolher!
Eu tinha muita vontade de colocá-lo numa escola do tipo que ensinasse a lidar com dinheiro, fazer continhas básicas, ler um pouquinho, escrever um mínimo. Mas não rola grana para isso, infelizmente… Além disso, há muitas coisas envolvidas. Uma pena!
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Posted by Cláudia on 07 Jan 2008 | Tagged as: trabalho, vida
Ando meio sem assunto para o blog, mas, atendendo a pedidos (na verdade, só um, da Caró), vim deixar aqui um desejo de que 2008 seja BEM melhor que 2007. 🙂
Vou começar a me lembrar de coisas cotidianas para escrever aqui. Prometo. (Ai, meu Deus, essas promessas de começo de ano são terríveis!)
Estou com muito trabalho e, à noite, leio livros bem bobinhos, estilo mulherzinha (em inglês, chic lit), para esvaziar a mente. Sendo assim, não me resta muito a dizer. Voltei hoje à academia, depois de um longo e tenebroso inverno, e estou mortinha.
Aproveito para dizer que minha empresa, a i4B, está lançando um novo serviço de hospedagem de sites sob o selo infobee. Quem precisar hospedar um site, pode nos procurar, pois estamos com preços bem competitivos e qualidade excepcional!
Para quem não tinha nada a dizer, até que já falei muito, não? 🙂
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