memórias

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Memórias

Posted by on 15 Dec 2005 | Tagged as: amigos, memórias

Outro dia estava conversando com meu amorzinho e mais alguém que não me lembro e o papo rolou em torno das memórias de infância.

Todas as memórias que eu tenho da infância são muito vivas, quase recentes. É como se eu pudesse dar um passo atrás e viver tudo novamente. Isso é estranho, não? Estou perguntando porque Roney e a outra pessoa disseram que têm algumas memórias, mas que não são muito antigas nem são tão “frescas”.

Às vezes eu tenho a sensação de que as pessoas não vão se lembrar de mim como eu me lembro delas. Porque acho que eu sou “anormal”… Lembro de pessoas que estudavam comigo no Maternal (!!!).

Acho que ninguém ocupa muitos neurônios com coisas, fatos e pessoas de 30 ou 40 anos antes, a menos que seja algo muito importante.

E vocês? Têm memória RAM (que se apaga com facilidade) ou memória ROM (mais permanente)? Fiquei curiosa para saber se sou muito anormal ou só um pouquinho… 🙂

25 anos sem John Lennon

Posted by on 09 Dec 2005 | Tagged as: música, memórias, sonhos

Hmmm… Acho que nem todo mundo que lê este blog sabe disso, mas eu fui uma beatlemaníaca fora de hora. Sim, porque nasci em 1965 (pronto, agora todo mundo sabe minha idade – como se eu escondesse…). Nessa época, os Beatles já estavam no auge. E eu de fraldas…

Enfim… Quando eles se separaram, eu ainda era menina, mas senti a separação. Para vocês terem uma idéia, eu adorava tanto as músicas deles que estudava com um headfone tocando Beatles no volume máximo. hehehe Minha mãe ficava louca, coitada. E me achava louca de conseguir estudar matemática cantando.

Hoje, infelizmente, essa habilidade não existe mais. Quando trabalho, não consigo ouvir música porque ela me atrai de tal maneira que só consigo pensar nela e não consigo entender o que estou lendo para poder “consertar”. 🙂

Resumindo, quando John Lennon morreu foi um choque muito grande para mim. Na verdade, acho que só chorei a morte de dois ídolos: John Lennon e Renato Russo.

Já se passaram 25 anos. Hoje, a morte de John não me entristece com tanta intensidade. O que ficou mesmo foram as lindas melodias e letras que ele deixou. Acho que meu trecho preferido de todas as músicas do mundo, até porque eu SOU assim, é:

“You may say I’m a dreamer but I’m not the only one.
I hope someday you’ll join us and the world will be as one.”

Continuo sonhando com um mundo como o da música “Imagine”. Continuo sonhando. Ponto.

Espero morrer assim. E espero que Lennon não tenha morrido em vão.

Obrigada, John, por manter vivo em mim o sonho de uma vida melhor. Para todos.

Escolinha de arte do MAM

Posted by on 26 Nov 2005 | Tagged as: arte, memórias, vida

Quando eu tinha uns 5 anos, se bem me lembro, meus pais começaram a achar que eu tinha talento para a pintura e me levaram para ter aulas no MAM (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro) com meu querido professor, Ivan Serpa.

É engraçado como, depois de mais de 30 anos, ainda me lembro de sair de casa com minha maleta de pintura, repleta de cores e sonhos, e caminhar pelos corredores compriiiiiiiiiidos do MAM até chegar na sala de aula, que era mais uma diversão que qualquer outra coisa.

As cores e a maleta eram da Casa Mattos, se é que alguém ainda se lembra dessa loja. Eu nunca me esqueço porque sou tarada por papelarias, e a Casa Mattos, naquele tempo, era a maior papelaria da região.

Os sonhos meio que foram afogados, pois infelizmente a escolinha de arte durou pouco para mim. Nem deu tempo de aprender muito… O interessante é que, apesar de ter sido por pouco tempo, até hoje tenho a sensação das aulas. Talvez porque os sonhos eram muitos e ainda estejam vivos.

Me lembro de um dia ter ficado de olho grande nas aulas dos mais velhos, que tinham permissão para usar um pirógrafo. Achei aquilo o máximo! Um aparelho que queimava a madeira e produzia desenhos lindos! Queria usar imediatamente! Mas não podia… Ainda era muito pequena… Não era seguro para uma menininha indefesa. 🙂

Depois da aula, eu brincava nos jardins do MAM. Adorava caminhar sobre o jardim de pedras atrás do prédio do museu. (Para falar a verdade, até hoje ainda gosto.) Tenho muitas fotos tiradas lá. Qualquer dia, quando aprender a dominar esta nova tecnologia, posto uma foto minha ainda bem pequena nos jardins de pedra. 🙂