animais
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Posted by Cláudia on 13 Mar 2008 | Tagged as: animais, vida
Além dos sustos que levo quase todo dia com os fogos que os engraçadinhos-filhinhos-de-papai soltam em direção aos prédios de vez em quando aqui na rua, de ontem para hoje acho que minha pressão deve ter ido ao topo do Everest.
Ontem à noite, estou muito bem em casa, vendo televisão quietinha. Ouço barulhos do lado de fora da porta da sala. E vejo uma labareda. Barulho de maçarico. Cheiro de desodorante. Gargalhadas. Os engraçadinhos-filhos-dos-vizinhos estavam brincando de fazer maçarico com desodorante onde? Na minha porta, claro!
De repente, eles saíram correndo (devem ter ouvido minha movimentação na sala) e desceram de elevador. Subi que nem uma flecha, interfonei para o porteiro e mandei ele segurar quem estivesse saindo do elevador naquela hora e avisar para não fazer mais isso.
Sentei de novo para ver televisão, mas meu coração estava disparado (e a pressão também devia estar). Decidi trocar de roupa e descer (o Roney estava na reunião de condomínio, então não atendia o celular). Chegando lá embaixo, o retardado do vigia estava com cara de dããã. Perguntei se ele falou com os moleques. “Não, não desceu ninguém não… Só o Fulano com um amigo.”
Interrompi a reunião de condomínio com cara de louca, descabelada, e comecei a contar o ocorrido. A mãe do dito cujo estava lá e disse que depois ia mandá-los falar comigo. (Não sei de que adiantaria isso, mas…)
Subi e não consegui me controlar mais. Decidi ir na casa dos infelizes para mostrar o cheiro de desodorante que estava no corredor. Roney me impediu e foi no meu lugar. Parece brincadeira, mas o padrasto disse ao Roney: “Ora, eu também me assustei com seu cachorro.” Eu adoro as respostas do meu amor: “Pois é… E eu disciplinei o cachorro. Assim como os cachorros, as crianças também precisam ser disciplinadas, sabe?” 🙂
Enfim, depois de um tempo, me acalmei um pouco e fui deitar. Levei mais de uma hora para conseguir dormir.
—–
O outro susto foi hoje de manhã. Estamos tomando café e conversando na copa. Roney sentado no chão, minha mãe sentada de um lado da mesa e eu do outro. O Toby deitado no chão, brincando com o Roney.
Do nada, minha mãe esbarra no banquinho que estava perto da mesa e ele cai com força em cima do Toby. O bicho ficou louco! Partiu para cima do banquinho querendo matar, rosnando e latindo. Afastei a Lady e olhei para o Toby. Atrás dele, a parede era sangue puro! Comecei a gritar para o Roney: “Ele está machucado!!!!!”
Roney pegou os 30 quilos de bicho no colo, carregou para a sala, limpou e viu que era um corte pequeno na pontinha do rabo do cão. Menos mal, nada sério. Ele gritou tanto que achamos que podia ter quebrado o rabo.
As paredes do corredor ficaram salpicadas até a altura do nosso ombro com o sangue do pobrezinho. Aí foi um mutirão de limpeza antes que o sangue secasse e nunca mais saísse.
De qualquer maneira, se aparecer um C.S.I. por aqui (bem que podia ser o Grissom) com aquela luz negra que detecta sangue, vai achar que houve uma chacina aqui em casa. Eu, hein!
Posted by Cláudia on 26 Oct 2007 | Tagged as: animais
Outro dia, durante o passeio matinal, um cara parou o carro (um Honda) e ofereceu 2 mil reais na hora pelo Toby (o cão à esquerda na foto; a da direita é a Lady, nossa princesa). Achamos estranhíssimo e começamos a pensar em por que alguém faria isso assim, sem sequer saber se o cachorro é saudável. Além do mais, o bicho é um vira-lata! Tudo bem que é um vira-lata lindo, mas ainda é um tomba-latão.
Cheguei a uma conclusão muito triste: o Toby tem porte, é um cachorro forte, musculoso e tem aparência de agressivo, ou seja, o sujeito devia estar querendo levá-lo para uma rinha de cachorros. 🙁
Alguns dias depois, Roney encontrou com um casal argentino que parou para conversar sobre o Toby (ele é tão lindo que chama atenção na rua). O cara contou que, numa rinha, só de colocar o cachorro para brigar, a pessoa ganha muito mais do que 2 mil reais. Provavelmente a minha conclusão estava penosamente certa. 🙁
Acho incrível que haja pessoas que se reúnam só para ver os pobres bichinhos se agredirem… Depois dizem que cachorros são animais e não têm alma. Sem comentários!
Comments Off on Cachorro que vale dinheiro
Posted by Cláudia on 09 Jul 2007 | Tagged as: animais
Morgana
18/04/2007 – 27/06/2007
Bianca
18/04/2007 – 06/07/2007
Tita
18/04/2007 – 06/07/2007
Foram dois meses muuuuuuuito felizes. Infelizmente acabou, mas as memórias que guardaremos das fofinhas são muito boas. Elas sempre foram muito carinhosas conosco, além de bagunceiras, lógico! 🙂
Posted by Cláudia on 06 May 2007 | Tagged as: animais, fotos
Posted by Cláudia on 08 Jul 2006 | Tagged as: animais
Lady e Toby em sensacional disputa de Dog Fu, modo avançadíssimo de Kung Fu desenvolvido especialmente para cães. Mais avançado só o Gato Fu, cuja expert no Brasil é Diesel Vigna-Marú. 🙂
(Notem que o Toby raramente se afasta do Rexx, a mãe postiça.)
Ao final da disputa, os dois aguardam comportadamente um pedaço de – qualquer ser humano normal pensaria em biscoito, carne ou coisa parecida, mas nossos cachorros não são normais – MELÃO!
Posted by Cláudia on 21 Jun 2006 | Tagged as: animais
Para começar, preciso dizer que o cachorro vai ficar ENORME! Ele está com cerca de 3 meses e já está do tamanho que tinha o Shadow! Ou seja, aos 3 meses ele já está do tamanho de um cocker adulto pequeno. Ai ai… 🙂
Ontem, pela primeira vez, ele conseguiu enfrentar os próprios medos e desceu a escada aqui de casa SOZINHO! Fiquei abaixo dele, incentivando, e ele veio descendo BEM devagar, chorando baixinho. Mas desceu!
Depois, não queria outra vida. Chegava na sala e ia direto para a escada tentar descer de novo. E não chorou mais. É gostoso ver essas pequenas conquistas dos filhotes.
Seguem as últimas fotos do cão para vocês verem como ele cresceu (eu tiro muitas fotos, mas não dá para colocar todas aqui – vou tentar um esquema de Flicker ou coisa parecida para mostrar todas as fotos do fofinho). O Rexx, esse cachorrão de pelúcia na foto, é a mãe postiça do Toby. É engraçadíssima a relação dos dois. 🙂
Comments Off on Toby Thor e suas conquistas vikings!
Posted by Cláudia on 16 May 2006 | Tagged as: animais
Apresento-vos TOBY THOR, o rei dos vikings (e dos vira-latas):
Foi encontrado junto com mais 6 irmãs numa caixa na praça General Osório, debaixo de chuva… Não preciso dizer mais nada, né? Já encontrou um novo lar. Infelizmente as irmãs não tiveram a mesma sorte (não temos como adotar todos)…
Adora dormir em lugares altos, não importa o quão difícil seja a descida (normalmente desastrosa). Já aprendeu a subir na lata de lixo (outro dia estava dormindo em cima dela), faz mil e uma traquinagens por minuto e é muito tinhoso. Quando damos uma bronca, ele se vira e morde nossa mão, tentando mostrar que é ele quem manda. Uma comédia!
Aqui, ele está dormindo em cima de dois sacos de roupas para doação. Os sacos estava atrás da porta do quarto da empregada. É um aventureiro viking, viram só? 🙂
Comments Off on O novo habitante da casa
Posted by Cláudia on 22 Apr 2006 | Tagged as: animais
Não sei se ainda é recente para escrever sobre um dos cachorrinhos que iluminou a minha vida (normalmente, quem não pode ter filhos tende a adotar os bichinhos como parte da família), mas vou tentar apenas descrever algumas das coisas das quais sentirei falta na personalidade dele, ainda tão presente, já que ele se foi de repente, sem aviso.
– Adorava tomar sol deitado na poltrona da sala, quase exclusiva para ele. Às vezes deitava na varanda também, mas a poltrona era o lugar preferido para tomar sol.
– Me desejava bom-dia ainda com os olhinhos fechados, parecendo um japonês. Detalhe: bastava eu abrir a porta do meu quarto para ele vir correndo, meio cambaleante de sono, para me beijar.
– Adorava roubar a toalha de rosto usada (ele puxava do gancho com os dentinhos) e chafurdar nela até cansar. Mas, se alguém visse, ele disfarçava e corria, pois sabia que estava fazendo bobagem.
– Chafurdava na pilha de roupas sujas, separadas para lavar. Se tivesse uma toalha no meio, aí, então, a festa era completa!
– Adorava chafurdar nos nossos travesseiros, mas só quando não estávamos olhando. Quando chegávamos, ele fugia.
– Quando fazia xixi nos lugares errados (era normal, para marcar território), se escondia até alguém descobrir. Quando descobríamos, ele vinha com uma cara de coitadinho, com o rabo entre as pernas, pé ante pé, e começava a pedir desculpas pulando na gente bem devagar (pois não sabia se aceitaríamos o pedido de desculpas).
– Tinha um cantinho para esperar a comida ficar pronta: debaixo da pia da cozinha. Ali, ele deitava e esperava pacientemente a comida ser servida.
– Na hora de ele comer qualquer coisa, eu tinha de fazer carinho, beijá-lo e ficar do lado. Se não fizesse isso, ele simplesmente ficava parado ao lado da tigela, olhando para mim e para o prato de comida (ou biscoito, se fosse o caso).
– Assim como exigia minha companhia na hora das refeições dele, quando eu me sentava para comer ele vinha para o meu lado e me pedia para puxar a cadeira para ele deitar. Ele subia na cadeira, deitava e dormia até eu terminar de comer.
– Apesar de ser muito carinhoso conosco, era conhecido como “pit-cocker” na rua toda, pois puxava briga com qualquer cachorro, de preferência maior que ele.
– Quando chegávamos em casa, a festa era deliciosa! Ele corria, pulava, rodava, lambia nossa cara.
– Adorava me observar, do alto da escada, enquanto eu trabalhava.
– Gostava de dormir com a cabeça enfiada atrás da porta, parecendo um cachorro-sem-cabeça.
– Bastava eu me aproximar da janela para ele começar a pular e pedir para eu colocá-lo na janela. Quando eu o fazia, ele ficava olhando a paisagem, curtindo o ventinho e o carinho.
– Adorava tirar fotos. Fazia até pose! Mas tinha limites. Se eu tirasse muitas fotos, ele começava a fazer cara de bravo.
– Tratava o Roney como “macho alfa” da casa. Respeitava-o ao extremo.
– Detestava ser agarrado e apertado (lógico que fazíamos isso o tempo todo porque ele era irresistível, mas ele ficava bravo). No entanto, se o Roney dissesse “Vou te pegar, Shadow, vou te pegar”, ele parava, abaixava a cabeça, abanava o rabinho e começava a rosnar. A sensação nítida que tínhamos era que ele pensava “Droga, eu gosto de carinho, mas tenho que manter a minha fama de mau”.
– Havia um “ponto de carinho” na sala. Ele vinha, parava ao lado do sofá (sempre no mesmo ponto) e ficava esperando carinho dos humanos escravos. Depois, se derretia todo e deitava no mesmo lugar. Se parássemos o carinho, ganhávamos uma leve patadinha, como quem dissesse “Ainda não estou satisfeito, pode continuar, por favor, escravo?”.
– Não podia ver uma bacia, sacola ou qualquer coisa em que ele pudesse entrar e deitar enroscadinho.
– Detestava tomar banho. Se escondia debaixo da cama e rosnava para quem se aproximasse. Na época em que Bilbo (nosso outro fofinho que nos deixou depois de uma doença grave) ainda estava por aqui, um defendia o outro contra quem viesse buscar a próxima “vítima” do banho.
– Quando ainda era bem pequeno, tomava sorvete que nem gente grande (dado por uma amiga nossa). Depois perdeu a mania, mas não podia nos ver tomando sorvete que fazia aquela cara de coitadinho para ver se conseguia algum.
– Tinha um ciúme danado da empregada. Ninguém podia se aproximar dela e tocá-la, pois ele avançava para morder.
– Bilbo ficou cego muito cedo (por volta dos 7 anos). Shadow servia de guia para ele: levava-o para beber água, ir ao banheiro e o guiava de volta, não permitindo que o Bilbo batesse com a cabeça em lugar nenhum. Uma cena comovente.
– Adorava roubar batatas para roer! Ele roubava da cesta de legumes e o Bilbo roubava dele. Uma comédia!
– Quando a Lady (outra cachorrinha que acolhemos) se escondia do banho, ele a delatava. Ia aonde quer que ela estivesse (normalmente ela se escondia do meu lado, no escritório) e começava a latir, chamando a empregada e alertando onde estava a fujona.
Quando ele ainda era bebê, veio para a casa da vizinha. A empregada odiava (odeia) animais e batia muito nele. Chegou até a jogá-lo contra a parede dentro de um lençol. Passava dias e dias preso na varanda, sob sol ou chuva, ou preso no lavabo, sem comida e sem água. Com isso, ele bebia o próprio xixi e comia papel higiênico para sobreviver. Não tomou nenhuma vitamina quando era bebê, então ficou nanico o resto da vida.
Foi assim que a nossa empregada começou a trazê-lo para cá: para dar banho, comida e água. Não demorou muito para que, toda vez que a vizinha abria a porta, ele fugisse para cá e arranhasse a porta para ser acolhido. Foi assim que herdamos esse bichinho fofinho, lindo e carinhoso antes de completar um ano de vida. Tenho certeza que ele teve dias MUITO felizes aqui. E que nós fomos muito felizes com ele.
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