April 2006

Monthly Archive

Shadow

Posted by on 22 Apr 2006 | Tagged as: animais

Não sei se ainda é recente para escrever sobre um dos cachorrinhos que iluminou a minha vida (normalmente, quem não pode ter filhos tende a adotar os bichinhos como parte da família), mas vou tentar apenas descrever algumas das coisas das quais sentirei falta na personalidade dele, ainda tão presente, já que ele se foi de repente, sem aviso.

– Adorava tomar sol deitado na poltrona da sala, quase exclusiva para ele. Às vezes deitava na varanda também, mas a poltrona era o lugar preferido para tomar sol.

– Me desejava bom-dia ainda com os olhinhos fechados, parecendo um japonês. Detalhe: bastava eu abrir a porta do meu quarto para ele vir correndo, meio cambaleante de sono, para me beijar.

– Adorava roubar a toalha de rosto usada (ele puxava do gancho com os dentinhos) e chafurdar nela até cansar. Mas, se alguém visse, ele disfarçava e corria, pois sabia que estava fazendo bobagem.

– Chafurdava na pilha de roupas sujas, separadas para lavar. Se tivesse uma toalha no meio, aí, então, a festa era completa!

– Adorava chafurdar nos nossos travesseiros, mas só quando não estávamos olhando. Quando chegávamos, ele fugia.

– Quando fazia xixi nos lugares errados (era normal, para marcar território), se escondia até alguém descobrir. Quando descobríamos, ele vinha com uma cara de coitadinho, com o rabo entre as pernas, pé ante pé, e começava a pedir desculpas pulando na gente bem devagar (pois não sabia se aceitaríamos o pedido de desculpas).

– Tinha um cantinho para esperar a comida ficar pronta: debaixo da pia da cozinha. Ali, ele deitava e esperava pacientemente a comida ser servida.

– Na hora de ele comer qualquer coisa, eu tinha de fazer carinho, beijá-lo e ficar do lado. Se não fizesse isso, ele simplesmente ficava parado ao lado da tigela, olhando para mim e para o prato de comida (ou biscoito, se fosse o caso).

– Assim como exigia minha companhia na hora das refeições dele, quando eu me sentava para comer ele vinha para o meu lado e me pedia para puxar a cadeira para ele deitar. Ele subia na cadeira, deitava e dormia até eu terminar de comer.

– Apesar de ser muito carinhoso conosco, era conhecido como “pit-cocker” na rua toda, pois puxava briga com qualquer cachorro, de preferência maior que ele.

– Quando chegávamos em casa, a festa era deliciosa! Ele corria, pulava, rodava, lambia nossa cara.

– Adorava me observar, do alto da escada, enquanto eu trabalhava.

– Gostava de dormir com a cabeça enfiada atrás da porta, parecendo um cachorro-sem-cabeça.

– Bastava eu me aproximar da janela para ele começar a pular e pedir para eu colocá-lo na janela. Quando eu o fazia, ele ficava olhando a paisagem, curtindo o ventinho e o carinho.

– Adorava tirar fotos. Fazia até pose! Mas tinha limites. Se eu tirasse muitas fotos, ele começava a fazer cara de bravo.

– Tratava o Roney como “macho alfa” da casa. Respeitava-o ao extremo.

– Detestava ser agarrado e apertado (lógico que fazíamos isso o tempo todo porque ele era irresistível, mas ele ficava bravo). No entanto, se o Roney dissesse “Vou te pegar, Shadow, vou te pegar”, ele parava, abaixava a cabeça, abanava o rabinho e começava a rosnar. A sensação nítida que tínhamos era que ele pensava “Droga, eu gosto de carinho, mas tenho que manter a minha fama de mau”.

– Havia um “ponto de carinho” na sala. Ele vinha, parava ao lado do sofá (sempre no mesmo ponto) e ficava esperando carinho dos humanos escravos. Depois, se derretia todo e deitava no mesmo lugar. Se parássemos o carinho, ganhávamos uma leve patadinha, como quem dissesse “Ainda não estou satisfeito, pode continuar, por favor, escravo?”.

– Não podia ver uma bacia, sacola ou qualquer coisa em que ele pudesse entrar e deitar enroscadinho.

– Detestava tomar banho. Se escondia debaixo da cama e rosnava para quem se aproximasse. Na época em que Bilbo (nosso outro fofinho que nos deixou depois de uma doença grave) ainda estava por aqui, um defendia o outro contra quem viesse buscar a próxima “vítima” do banho.

– Quando ainda era bem pequeno, tomava sorvete que nem gente grande (dado por uma amiga nossa). Depois perdeu a mania, mas não podia nos ver tomando sorvete que fazia aquela cara de coitadinho para ver se conseguia algum.

– Tinha um ciúme danado da empregada. Ninguém podia se aproximar dela e tocá-la, pois ele avançava para morder.

– Bilbo ficou cego muito cedo (por volta dos 7 anos). Shadow servia de guia para ele: levava-o para beber água, ir ao banheiro e o guiava de volta, não permitindo que o Bilbo batesse com a cabeça em lugar nenhum. Uma cena comovente.

– Adorava roubar batatas para roer! Ele roubava da cesta de legumes e o Bilbo roubava dele. Uma comédia!

– Quando a Lady (outra cachorrinha que acolhemos) se escondia do banho, ele a delatava. Ia aonde quer que ela estivesse (normalmente ela se escondia do meu lado, no escritório) e começava a latir, chamando a empregada e alertando onde estava a fujona.

Quando ele ainda era bebê, veio para a casa da vizinha. A empregada odiava (odeia) animais e batia muito nele. Chegou até a jogá-lo contra a parede dentro de um lençol. Passava dias e dias preso na varanda, sob sol ou chuva, ou preso no lavabo, sem comida e sem água. Com isso, ele bebia o próprio xixi e comia papel higiênico para sobreviver. Não tomou nenhuma vitamina quando era bebê, então ficou nanico o resto da vida.

Foi assim que a nossa empregada começou a trazê-lo para cá: para dar banho, comida e água. Não demorou muito para que, toda vez que a vizinha abria a porta, ele fugisse para cá e arranhasse a porta para ser acolhido. Foi assim que herdamos esse bichinho fofinho, lindo e carinhoso antes de completar um ano de vida. Tenho certeza que ele teve dias MUITO felizes aqui. E que nós fomos muito felizes com ele.

Homenagem

Posted by on 19 Apr 2006 | Tagged as: animais

Shadow

1996 – 2006


Não dá para falar mais nada agora. Estou sofrendo demais a perda do meu amorzinho…

Amargura…

Posted by on 17 Apr 2006 | Tagged as: vida

Desculpem a minha amargura dos últimos dias…

Prometo que volto ao normal… Um dia eu volto ao normal…

Loucura?

Posted by on 17 Apr 2006 | Tagged as: consumidor

Às vezes eu tenho a sensação de estar enlouquecendo. Por favor, me digam se estou enlouquecendo ou se este item do regulamento do Submarino para parcelar as compras em 12 vezes sem juros faz ALGUM sentido:

6. Se você comprar, no mesmo pedido cujo valor seja igual ou maior que R$ 360,00, produtos com prazos de entrega diferentes, cada produto será debitado à medida que for liberado para envio. Nesse caso, o parcelamento em 12x só poderá ser mantido para liberações que representem, no mínimo, parcelas no valor de R$ 30,00. Caso não seja possível manter o parcelamento em 12x sem juros, o valor será dividido de forma que cada parcela seja de R$ 30,00 no mínimo, respectivamente, em 10, 8, 6, 5, 4, 3 ou 2 vezes, dependendo do caso.

Exemplo 1:
Se você comprar:
DVD Player – R$ 360,00 – Prazo de entrega: 1 dia
Discman – R$ 150,00 – Prazo de entrega: 1 semana
Total do Pedido – R$ 510,00

O DVD Player será enviado em 1 dia útil e dividido em 12x sem juros, pois cada parcela será de R$ 30,00. O Discman será enviado em 1 semana, e será dividido em 5x, pois cada parcela deve ser de R$ 30,00, no mínimo.

Tudo bem, a intenção de acelerar a entrega ao cliente é ótima, mas eu quero ter a OPÇÃO de querer receber tudo junto no maior prazo de entrega. Não tenho essa opção… O sistema deles não permite…

Faz algum sentido?
Estou louca?
As empresas estão enlouquecendo?
SOCORRO!!!!!

Detalhes de ontem

Posted by on 15 Apr 2006 | Tagged as: consumidor

Esqueci de alguns detalhes da novela de ontem com a Claro:

1. Isso tudo aconteceu no dia do meu aniversário de casamento, ou seja, bye bye qualquer tentativa de comemoração.

2. O gerente EM NENHUM MOMENTO tentou um acordo, uma conciliação. Ele só saiu do buraco dele (para estar com o mau humor que estava, só pode trabalhar dentro de um buraco) para nos agredir e nos destratar. Um horror!

3. Na minha família existem 8 (OITO!!!) celulares da Claro, TODOS em nome do Roney ou em meu nome, sendo que apenas 2 são pré-pagos.

4. Somos clientes da Claro (antes ATL, que era BEM melhor) desde os primeiros meses de existência da empresa.

Acho que merecíamos um tratamento um pouco melhor. Na verdade, se nos tratássemos como GENTE, em vez de nos tratar como cachorros (se pensarmos bem, tem cachorro que é muito mais bem tratado do que fomos ontem pelo cavalo do gerente), já seria um grande progresso…

Claro (ou seria Escuro?)

Posted by on 15 Apr 2006 | Tagged as: consumidor

Depois de vários anos sem uma crise profunda de depressão, apenas crises leves, que passavam com uma certa rapidez, hoje estou mergulhada em uma. Explico.

Em janeiro, comprei um celular para meu irmão. Ele, cuidadoso que é, perdeu o aparelho. Mais cuidadoso ainda de nem ligar para a Claro para bloquear o telefone. Por sorte, o plano é o controle 35, que tem saldo baixo e, depois que acabam os créditos, não se pode mais ligar dele. Senão, hoje eu estaria com uma conta astronômica para pagar. Mas isso não vem ao caso.

O importante é que hoje eu fui à Claro para resolver esse problema: comprar um aparelho para substituir o perdido, já que estou presa à Claro por contrato até junho de 2007.

Pedi informação ao rapaz do balcão de informações e ele explicou: basta pagar as contas atrasadas e comprar outro aparelho. Pergunto: Tenho direito a algum desconto na compra? Posso comprar um desses de um real? Resposta do mocinho (infelizmente fui burra o suficiente para não pegar o nome de infeliz): Não pode comprar o de um real, senhora, mas tem desconto de 35 reais na compra de um novo aparelho.

Ótimo, pensei, o aparelho mais barato é 49 reais, vou pagar 14 e levar mais um celular pro “fofo” perder. Está ótimo! Vale a pena. Em vista disso, paguei as contas e peguei a senha de atendimento.

Na hora de efetuar a transação, o vendedor (que foi um doce de pessoa e estava em treinamento, portanto teve de consultar o gerente) me diz: “Senhora, o gerente disse que precisamos do boletim de ocorrência para conceder o desconto.” Hein???????? Boletim de ocorrência? Na polícia? Delegacia mesmo? Tá falando sério? Sim, senhora, só com o BO eu posso conceder o desconto. Sem o BO, a senhora não tem direito a desconto. Como assim????? Tá me chamando de mentirosa? De safada? Salafrária? Que porra é essa? Posso falar com seu gerente? Pode sim, senhora, mas ele está ocupado. Já vem.

Como sempre, minhas novelas na loja da Claro do Rio Sul sempre duram NO MÍNIMO três horas.

Esperei. Enquanto esperava, liguei do meu celular para o setor de atendimento telefônico da Claro. Expliquei a situação, comuniquei o pagamento da conta, fiz o bloqueio do aparelho anterior e perguntei como fazer para comprar um aparelho novo para substituir o aparelho perdido. Senhora, basta ir até uma loja Claro e comprar um novo aparelho. Pois não, estou numa loja Claro e estão me pedindo o boletim de ocorrência para me conceder um desconto. Não, senhora, converse com o vendedor porque a senhora pode adquirir um novo aparelho com desconto. Chegue a um acordo com ele para poder voltar a usar a linha.

Expliquei ao vendedor e ele disse que não podia fazer nada. Nesse meio-tempo, chega o CAVALO do gerente (Luiz Flávio Nascimento). Meio metro de bico, cara amarrada, 5 pedras na mão e voz grossa. “Pois não?” Senhor, estamos com esse e esse problema. A senhora precisa do BO. Como assim BO????? Eu vou na delegacia comunicar que PERDI meu celular e eles vão me dar um BO? Eles vão RIR da minha cara – e com razão! Senhora, não posso fazer nada. É política da empresa. Mas o rapaz do atendimento telefônico disse que não precisa de BO, que era para eu conversar com vocês. Senhora, é política nacional da empresa. Não posso fazer nada.

Roney escreve a situação no verso da conta paga e pede para o Fulaninho assinar. “Não posso assinar nada em nome da empresa.” Meu filho, você é o representante da Claro neste momento. Você tem de assumir o que diz. “Eu sou homem o suficiente para assumir o que eu digo, mas não vou assinar nada! E não vamos discutir se sou homem ou não, se tenho coragem ou não! Isso não está em discussão! E tem mais: já falei com o funcionário que estava no balcão de atendimento e ele já confirmou que não disse nada a vocês que não precisava de BO.” Mas também não disse que precisava!!!! (A essa altura, eu já estava aos berros e tremendo inteira de raiva.)

Resultado: ele escreveu no sistema da Claro a versão DELE da história e me deu um número de protocolo. Com esse número, vou fazer uma queixa na Anatel e ver no que vai dar.

Minha dúvida: algum advogado se habilita a um contrato de risco para processar a Claro por danos morais? Eu realmente fiquei muito mal. Roney também. Chegou ao ponto de ficar com as mãos geladas de nervoso. Minutos depois, eu não conseguia nem preencher uma ficha com meus dados. Acho que nada nos atinge mais do que colocar nossa honestidade em jogo.

É por isso que hoje voltei a mergulhar numa crise de depressão. 🙁

Cirque du Soleil no Brasil

Posted by on 11 Apr 2006 | Tagged as: arte, música

O Cirque du Soleil é um circo diferente. Mistura acrobacias com tecnologia e o resultado é um espetáculo de tirar o fôlego. Digo isso apenas de assistir aos programas apresentados na televisão. Nunca tive o privilégio de vê-los ao vivo. No fim do ano isso vai mudar.

É oficial. Eles vêm mesmo ao Brasil. Chegam em agosto e ficam dois meses em São Paulo e duas semanas no Rio de Janeiro. Pouquinho, né? Mas eu vou dar um jeito de ir! 🙂

O espetáculo que apresentarão no Brasil é o “Saltimbanco”. A descrição está no site deles:

Saltimbanco é um hino à vida. Criado como um antídoto à violência e ao desespero tão prevalentes no século XX, este espetáculo fantasmagórico apresenta uma nova visão da vida urbana, transbordante de otimismo e alegria. Saltimbanco é tudo menos linear. Longe disso. Ele é um caleidoscópio, um turbilhão, uma aventura onde qualquer coisa pode acontecer. Saltimbanco tem sua própria linguagem, e seu espírito é transmitido através da voz, do movimento e da música.

Em São Paulo, o circo será armado na Marginal Pinheiros, perto da Daslu. Aqui no Rio, o espetáculo será no estacionamento do Barrashopping. Os ingressos vão de R$ 100 a R$ 250. Meia entrada com carteirinha.

São 100 toneladas de equipamento, um palco com 220 metros quadrados. Para montar a tenda, são necessárias 80 pessoas. UAU!

Os ingressos começam a ser vendidos em maio para os reles mortais e amanhã – 12 de abril – para os clientes Bradesco Prime. Espero que não acabem logo… 🙁

Veja o clip do espetáculo Saltimbanco.

Leia a notícia completa aqui: Jornal O Globo (precisa se cadastrar para ler)

Saraiva – encantando a cliente

Posted by on 11 Apr 2006 | Tagged as: consumidor

Depois de toda aquela saga que relatei aqui no blog, hoje recebi um telefonema super simpático da Renata, do Departamento de Controle de Qualidade da Saraiva.com, sobre a questão do pedido. A ligação foi feita por solicitação do diretor do departamento, ou seja, eles realmente se preocupam com o cliente (e com a imagem da empresa, lógico).

Confesso que estava bastante chateada com a questão e já havia decidido nunca mais comprar no site da Saraiva. Hoje, com a ligação, já mudei minha impressão e vejo a Saraiva.com com outros olhos. A Renata anotou toda a questão e vai repassar tudo aos superiores para ver que medidas eles vão tomar. Depois disso eu dou minha “nota” aqui. 🙂

Uma coisa é certa: minha opinião sobre a Saraiva mudou um bocado com esse telefonema! Fiquei encantada com a preocupação deles.

Vamos aguardar para ver o que eles decidem e eu conto aqui para vocês.

Ovo oculto

Posted by on 09 Apr 2006 | Tagged as: amigos

Quem inventou a brincadeira e me convidou foi a Carolzinha, mas eu reboquei uma galera para o ovo oculto de hoje, que aconteceu no Jardim Botânico, em meio ao verde. Para quem está pensando bobagens (né, Jayme?), ovo oculto é simplesmente um amigo oculto de ovo de páscoa. 😉

Além de eu e Roney adorarmos piqueniques, tem uma outra coisa que adoramos: juntar pessoas que conhecemos em vários lugares diferentes e ver no que dá. Assim, juntamos (além de mim e do Roney, lógico): Carolzinha, que conheci nos shows da Turma da Bossa há 7 anos e viramos muito amigas; Anne, que namorou um amigo de uma amiga de BBS e acabou virando nossa amiga; Jayme, que trabalha com o Roney na produtora de vídeo e também é um amigo querido; Paty, esposa do Jayme, que é outra amiga querida; e Christiana Nóvoa, nossa nóvoa amiga que veio do mundo dos blogs para o mundo real. Esses foram os que participaram do ovo oculto.

Além desse povo todo do ovo oculto, também estavam lá o Gu (da Turma da Bossa), a Glorinha, a Isadora (filhinha baby fofa da Carol), as duas Fernandas (uma é prima da Carolzinha), a Camila e a Cláudia, minha xará. As duas últimas são tias da Carolzinha. Divertidíssimas! Quase me mataram de rir!

(Na foto, da esquerda pra direita: Anne, Chris, Carol com Isadora no colo, Jayme, Paty escondida atrás do Jayme, eu e Roney.)

Fatos do dia:

1. A ida de carro já foi uma comédia. A Anne fez questão de vir nos buscar (obrigada, Anne!) e, como Jayme e Paty moram aqui pertinho, fomos os cinco no carro. Dali eu já vi que ia morrer de rir o dia inteiro. Só saiu bobagem!

2. Logo na chegada, passamos pelo lago e a Paty foi olhar os peixes. Um pequeno detalhe: ela tem PÂNICO de aves. De repente, a garça que estava do outro lado do lago veio voando em direção a quem? Lógico… Pousou ao lado dela. Tadinha! Ela saiu correndo e gritando “IIIIIIIIIIIIIIIIIII”. Desculpe, Paty, mas, se eu tivesse uma filmadora nessa hora, teria filmado. Apesar de sentir peninha, ela fez uma cara muito engraçada.

3. Nunca tínhamos visto a Chris Nóvoa, então não tínhamos idéia de como ela era. Resultado: fizemos até plaquinha para ela nos encontrar. No final, quem a viu foi a Anne, com um ovo de páscoa na mão e um olhar perdido. Pouco antes, a Chris tinha ido a uma mesa grande e perguntado: “Essa é a mesa da Cocky?” Resposta: “Não sabemos o que é isso!” hahahaha

4. Meus famosos mini sanduíches foram ansiosamente aguardados. O mais engraçado é que não tem nenhum mistério para prepará-los, mas todo mundo ADORA como se fossem a oitava maravilha do mundo. Que bom! 🙂

5. Comi um tal de brigadeiro de cenoura. ECA! Detestei! A frase do dia foi dita pelo Gu quando estávamos nos mudando de mesa para fugir das abelhas (elas foram a parte chata do piquenique): “Pô… Deixa o brigadeiro de cenoura aí de isca pra elas”. Sensacional! (Deixamos mesmo.)

6. Tiramos várias virgindades: Jayme nunca tinha ido ao Jardim Botânico; Paty nunca tinha participado de um piquenique; nunca tínhamos visto a Chris; eu e Roney nunca tínhamos participado de um ovo oculto (acho que as outras pessoas também não, mas não posso confirmar). Sem contar que quase ninguém se conhecia.

7. Depois que só estávamos eu, Roney, Jayme, Paty e Anne, uma menininha veio andando na nossa direção e disse “quero gelo” (nossos piqueniques têm uma boa infra-estrutura: rola até gelo!). Depois ela quis “pets” (tradução: Pepsi). Fizemos muuuuuuuuuuitas perguntas a ela (principalmente “onde está sua mãe?”). Nenhuma foi respondida. Ela só queria saber do gelo e da Pets dela. Acabamos achando a mãe em outra mesa e devolvemos a menina. O MELHOR de tudo foi o Jayme perguntando se a menininha era um fantasma, se todo mundo também estava vendo ela! Hahahahaha! (Foto: Anne e nossa visitante mirim.)

8. Descobri que a Anne estudou no Fontainha com duas das minhas melhores amigas de infância, que moravam aqui no prédio: Rosana e Isabela, duas gêmeas. O mundo é um ovinho mesmo (não necessariamente de páscoa!).

9. Na saída, quando estávamos só nós cinco, vimos um grupo enooooooooorme de macacos (não eram micos por causa do tamanho). Foi muito legal observar os bichinhos. O mais interessante é que parecia que eles também estavam nos observando. Um deles começou até a fazer gracinhas! Eu ficaria lá horas e horas a fio olhando os fofinhos. (Na foto, o macaquinho está num dos galhos de bambu. Como disse o Roney, as fotos da Anne vão ficar BEM melhores.)

Resumindo, foi um dia muuuuito gostoso e muuuuuuuuuuito agradável. Precisamos fazer isso mais vezes.

Marcia Frazão

Posted by on 09 Apr 2006 | Tagged as: amigos

Para quem não conhece, uma breve explicação: Marcia Frazão é uma excelente escritora de livros esotéricos (detesto essa classificação, porque é reducionista e causa preconceito em quem poderia tirar proveito dos livros). Na minha opinião, os livros dela são uma ode à feminilidade, à força “oculta” (às vezes não tão oculta) que habita em todos nós.

Pois bem. Marcia, apesar de ter vários livros publicados, vive uma vida simples ao lado da família em uma casa alugada em Friburgo. Acontece que o pai dela ficou doente e está em uma cama de hospital público (está sendo muito bem cuidado, segundo ela), sofrendo de um estado crônico de Alzheimer. Isso implica um alto custo de medicamentos e ela não tem condições de pagar.

Por isso decidi ajudá-la. No e-mail que ela enviou a uma das listas de tradutores que freqüento, ela explica que não quer doações nem nada parecido. Quer apenas que as pessoas comprem seus livros para que ela possa receber os direitos autorais e dar uma vida digna ao pai.

Sendo assim, deixo vocês com um pequeno trecho do livro “A cozinha da bruxa”, que eu adoro, e com uma lista dos livros da Marcia (com link para o site do Submarino – não estou ganhando nada com isso, pois nem faço parte do programa de afiliados deles, ou seja, podem escolher e comprar onde quiserem).

“Hoje se encontram bruxas em cada esquina, todas conhecem o Tarot, cristais, runas…, mas poucas sabem o significado mágico de existir . Quando você encontrar uma, pergunte-lhe como é o seu dia-a-dia. Saiba dela, não o significado do Arcano XXIII, mas o de seu último domingo. Pergunte-lhe coisas banais, tal como seu relacionamento com os vizinhos.

O significado da bruxaria está muito claro num antigo provérbio dos índios norte-americanos:

Grande Espírito
Assegure que eu não critique
meu vizinho
Antes de ter andado uma milha
com seus mocassins.

Este é o significado da bruxaria. Um profundo amor ao próximo, pois todos fazemos parte de uma mesma energia. Claro que alguns se encontram mais confusos, mas isso não nos impede de amá-los e procurar ajudá-los.”

Livros esotéricos:
A cozinha da bruxa
O gozo das feiticeiras
O caldeirão da prosperidade
O feitiço da lua: memórias de uma bruxa malcomportada
O feng shui da prosperidade
A casa da bruxa
Senhoras do santíssimo feminino
Guadalupe e as bruxas: guia de magia católica
Amor se faz na cozinha
O oráculo dos astros
Revelações de uma bruxa
A panela de Afrodite
Manual mágico do amor: ou como amar sem culpa


Livros infantis:
A bruxa Vitalina
Ametista, a fada que era dentista
O dia em que a pracinha sumiu
O rei da sola

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