vida
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Posted by Cláudia on 30 Jun 2006 | Tagged as: amigos, vida
Descobri uma coisa terrível… Tudo bem, não é tão terrível assim… 🙂
Descobri que, de uns tempos para cá, só escrevo no blog quando estou de mau humor ou P da vida com alguma situação besta.
Não sei se isso é sina de novata (ainda me considero novata, quase uma bebê) ou se sinto falta da análise para “botar pra fora” os podres. hehehe
O fato é que decidi mudar isso. A partir de agora, vou tentar escrever todo dia, não importa o humor do momento. Afinal, vocês não merecem só “ouvir” desabafos e ranzinices… 😉
Falando nisso, depois vou contar como foi meu aniversário este ano – um dos melhores da minha vida, por incrível que pareça! Tudo graças aos amigos. São eles – vocês – que me mantêm viva e forte. Verdade.
Comments Off on É terrível…
Posted by Cláudia on 25 Jun 2006 | Tagged as: vida
O primeiro apartamento que eu e Roney conseguimos alugar era um quarto e sala fofíssimo no Catete, com direito a varanda e vista para os jardins do Museu da República. (Qualquer dia mando as fotos da vista de lá.)
O prédio era todo arrumadinho, limpinho e organizado. Mas só tinha síndicas malucas. 🙂
Certo dia, saio de casa para trabalhar (nessa época eu prestava serviços para a Esso) e encontro algumas velhinhas no hall do edifício (incluindo a síndica), todas sorridentes, maquiadas e arrumadas, como se estivessem indo a uma festa.
De repente, percebo que todas estão com um copinho de cristal de mocotó (isso mesmo: copinho de geléia de mocotó – hahaha) na mão e a síndica está com uma garrafa de cidra, tentando abrir. E o porteiro com cara de o-que-que-eu-tô-fazendo-aqui-no-meio-dessas-doidas.
A síndica olha para mim quando saio do elevador e pergunta:
“Quer um copinho de champanhe? Estamos comemorando a instalação do interfone.”
(pano rápido)
Posted by Cláudia on 10 May 2006 | Tagged as: consumidor, vida
Há um assunto que está entalado na minha garganta há algum tempo, mas estava sem tempo e sem cabeça para escrever. Agora que as coisas estão voltando ao normal, resolvi abrir o verbo.
A nova lei estadual que reserva um vagão de trem e de metrô exclusivamente para mulheres é um verdadeiro atestado de incompetência do governo. É certo que algo precisava ser feito em relação aos “tarados de plantão” que adoram andar em vagões cheios para sarrar as mulheres (ô termozinho feio…). Isso é indiscutível. Há que se respeitar a mulher onde quer que ela esteja. Nenhum homem pode simplesmente chegar, se esfregar e sair impune.
Um problema – cultural – é que as mulheres costumam se sentir humilhadas quando são sarradas (é horrível mesmo) e têm vergonha de abrir o bico para reclamar do idiota. Outro problema – também cultural – é que, se uma mulher sai de casa com roupas consideradas “indecentes”, não faltam comentários do tipo “ela está pedindo”.
Já aconteceu comigo quando eu tinha 18 anos. Eu voltava para o trabalho depois do almoço (na época, eu trabalhava em Hotéis Othon, na rua Teófilo Otoni, no Centro do RJ). Estava perto do Ministério da Marinha e, quando virei a esquina da rua Primeiro de Março, um cara veio com a mão cheia e tacou lá! (Para completar, ainda derrubou o sundae que eu estava saboreando que nem criança.) Eu dei um berro alto, me virei e taquei a mão nas costas do infeliz. Dei-lhe um tapão mesmo! Num instante juntou gente, inclusive marinheiros, e eu continuava aos berros: “Seu desgraçado! Vai passar a mão na sua mãe, seu filho-da-p$%&!”
Acho que o infeliz estava bêbado, pois nem se abalou. Na verdade, mal virou para me encarar. Depois eu tive uma crise de choro, mas na hora eu reagi – e reagi com violência mesmo! 🙂
Enfim, tudo isso é para dizer que não é necessário isolar as mulheres, e sim educá-las para reagir (não necessariamente com violência – hehehe) e educar os homens para não abusar das mulheres, nem que seja com uma legislação pesada.
O que não dá é para segregar, isolar as mulheres como se fôssemos culpadas do abuso. Não quero ser tratada como bicho, como doente; quero ser tratada – E RESPEITADA – como mulher!
Se continuar assim, daqui a pouco estaremos partindo para o uso da burka…
Comments Off on Eu não sou bicho!
Posted by Cláudia on 17 Apr 2006 | Tagged as: vida
Desculpem a minha amargura dos últimos dias…
Prometo que volto ao normal… Um dia eu volto ao normal…
Comments Off on Amargura…
Posted by Cláudia on 14 Feb 2006 | Tagged as: vida
Nos últimos dias, apesar de o calor não estar daqueles de matar, tenho sentido necessidade de ligar o ar condicionado durante o dia. Até porque bate sol no meu braço esquerdo pela manhã, o que aumenta um bocado o calor.
Desde domingo, no entanto, quando desligo o ar e abro a porta da varanda, logo que a noite cai, é quase instantâneo: começa a chover.
Já sabem: quando precisarem de chuva, podem me pedir para desligar o ar condicionado e abrir a porta da varanda.
😉
Comments Off on Coisas estranhas
Posted by Cláudia on 30 Jan 2006 | Tagged as: vida
Quando comecei este blog, achei que seria muito difícil ter assunto para escrever todo dia. O fato é que hoje, especificamente, tenho tantos assuntos que nem sei por onde começar. Para falar a verdade, estou até questionando se essas coisas que aconteceram do caminho de volta da academia para casa só acontecem comigo ou se eu tenho uma percepção maior dos fatos, um olhar menos seletivo.
No primeiro sinal que fui atravessar, do outro lado da rua havia uma senhora fazendo gestos para o lado de cá, um pouco à minha direita. Olhei na direção e vi dois entregadores de mercado e percebi que o assunto era com eles. Quando eles pararam ao meu lado, ouvi eles dizerem: “Alá a dona Marina. Vem, velha safada, vem falar aquelas sacanagens de sempre.” (do outro lado, não tinha como ela ouvir)
Em seguida, passa na minha frente um motoqueiro bem equipado, com capacete e jaqueta. Mas… falando ao celular. Sem noção!
Lá vou eu seguindo meu caminho. De repente, um cachorro vira-lata passa por mim e cheira minha perna. Provavelmente porque sentiu o cheiro dos cães aqui de casa, mas ele fez uma cara engraçada.
Ganhei uma olhada de um entregador de água. Tsc tsc tsc…
Depois, já quase chegando em casa, fui abordada por uma moça bonita dos Testemunhas de Jeová. Saída estratégica pela direita!!!!!! “Não, querida, é que estou com pressa. Tudo bem, vai com Deus você também.” Ufa! Escapei!
Acho que fiquei tempo demais fechada em casa, quase sem sair… Ao terminar de escrever, percebo que nem são coisas tão estranhas assim, mas me afetaram de alguma forma.
Que bom que tenho saído mais da minha toca. 🙂
Comments Off on Sem assunto (?)
Posted by Cláudia on 27 Jan 2006 | Tagged as: trabalho, vida
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Estou cansada.
Ponto.
Não posso parar.
Bosta.
Comments Off on AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Posted by Cláudia on 15 Jan 2006 | Tagged as: consumidor, saúde, vida
Há uns oito anos eu entrei pela primeira vez numa academia para fazer hidroginástica (ou, como diz uma amiga sumida, “sopa de velhinhas” – hehehe). Chamava-se “Edison e Valéria” e ocupava uma casa pequena em Ipanema, nada daquelas academias luxuosas de muitos andares em que as pessoas são tratadas como números ou fotinhos em carteirinhas ou programas de computador.
As primeiras aulas foram um sofrimento só! Afinal, precisava adaptar meu corpo às novas exigências energéticas e musculares. Depois de um tempo, já era craque e tirava de letra as aulas do professor Felipe. Emagrecia tipo um quilo por semana, pois pegava pesado nas aulas.
Fiquei por lá um ou dois anos (não me lembro mais, pois minha memória é meio ruim para datas) e depois me mudei para o Catete e parei tudo. Acabei arrumando uma academia na rua atrás da minha e voltei a fazer hidro. Não era a mesma coisa. Para começar, as aulas não eram tão animadas. Depois, dava para sentir o cheiro do cloro ao passar na porta da academia, ou seja, a concentração de cloro na piscina era um absurdo. Com isso, desenvolvi uma alergia violenta ao cloro, que me dava coceiras terrífveis. Tive de abandonar tudo. Acabei fazendo musculação, mas era muito chato ficar levantando ferro e andando na esteira enquanto a TV mostrava programas sem graça nenhuma.
Por motivos de grana e de tempo (depois que comecei a faculdade e comecei a trabalhar), acabei largando todas as atividades físicas. Virei quase uma “couch potato“! Ainda piorei (e engordei) depois que tive de me entupir de hormônios, ferro e vitaminas por conta da hiperplasia de endométrio que quase me matou há cerca de dois anos.
O fato é que acabei ficando sedentária demais, já que quase não saio de casa (meu trabalho é quase 100% virtual) e não tenho uma alimentação das mais saudáveis. Em setembro do ano passado, quando comecei a pensar em voltar à hidro, fui até a primeira academia de novo. Assim que entrei, a MESMA recepcionista de oito anos atrás olhou para mim e disse: “Cláudia. Mello. Be… hmmm… é um nome complicado…” Eu completei – “Belhassof” – quase com lágrimas nos olhos.
Depois de tantos anos sem nem me ver, a pessoa olha para mim e fala meu nome completo? Incrível! Essa é a diferença entre uma academia que te trata como PESSOA e as que te tratam como número (a grande maioria).
Se você mora em Ipanema ou no final de Copacabana, eu recomendo: fica na rua Teixeira de Melo, no quarteirão da praia. Vale a pena ser bem tratado.
Infelizmente, só consegui voltar à hidro há uma semana, mas estou muito feliz e já estou com outra disposição. É impressionante como o corpo reage rápido! Meus músculos da perna já estão mais durinhos!
Hoje, o nome da academia é outro – “Academia Edison Figueiredo” -, mas as PESSOAS são as mesmas: Patrícia (fofíssima) na recepção e Felipe (sempre com uma história para contar durante as aulas) no comando das aulas. (Há outros professores de hidro, mas acabei me acostumando às aulas puxadas do Felipe e não quero outra coisa na vida.)
Só fica uma pergunta: por que não recomecei antes?
Posted by Cláudia on 26 Dec 2005 | Tagged as: vida
Depois de uns 6 meses sem pintar o cabelo, deixando-o BEM branquinho, usei um xampu tonalizante, que só tinge os cabelos brancos.
Resultado: estou quase ruiva, para felicidade do meu gatinho. 🙂
Comments Off on Fim da rebeldia
Posted by Cláudia on 26 Dec 2005 | Tagged as: vida
Até agora, nada tem me ajudado a voltar a gostar do Natal.
Na noite de ontem para hoje (24 para 25), uns moleques – filhinhos de papai mimadinhos e rebeldinhos – decidiram que seria “divertido” soltar morteiros no beco sem saída que é a minha rua. Na direção dos prédios, lógico, senão não teria graça.
Isso foi às duas da manhã…
Resultado: passei pelo menos uma hora com a sensação de estar numa sala de tortura. Quando eu começava a dormir novamente, BUM!!! (Parecia que era na minha janela.) Eu dava PULOS de susto na cama. Sem contar a falta de ar que se seguia…
Quando ligávamos para a polícia, ouvíamos “Polícia Militar do Rio de Janeiro, sua ligação é muito importante para nós – tu tu tu tu”. Sim, a ligação “caía”… Quem quer trabalhar na noite de Natal, não é mesmo?
Foi uma “bela” noite de Natal. E a de hoje promete ser igual. Os idiotas já estão soltando os morteiros desde cedo.
Comments Off on Barulhos de Natal