Faleceu na última sexta-feira, dia 29 de agosto, a D. Lucy, madrinha do meu irmão Marcelo e esposa de um grande amigo (e chefe) do meu pai. Para mim, os dois sempre foram uma referência de pessoas de coração puro e amorosas.

Lembro muito bem das visitas à casa deles, sempre simpáticos e carinhosos. A mesa de centro sempre tinha um pote cheio de guloseimas. Normalmente, balas de leite da Kopenhagen. Minha mãe conta que, quando eu tinha uns 2 ou 3 aninhos, saí da casa deles com as duas mãos cheias de castanhas de caju, além das que estavam na boca, claro. Minha mãe quase morreu de vergonha da filha mal-educada e me mandou devolver as castanhas, mas D. Lucy abriu um sorriso enorme e disse “Deixa a menina, Wanda, é pra levar mesmo”.

Era uma pessoa caridosa. Sempre fazia algo pelos mais necessitados. Uma pessoa para se admirar. Se existe um céu, tenho certeza que ela foi direto para lá, sem paradas intermediárias.