Claro (ou seria Escuro?)

Posted by on 15 Apr 2006 | Tagged as: consumidor

Depois de vários anos sem uma crise profunda de depressão, apenas crises leves, que passavam com uma certa rapidez, hoje estou mergulhada em uma. Explico.

Em janeiro, comprei um celular para meu irmão. Ele, cuidadoso que é, perdeu o aparelho. Mais cuidadoso ainda de nem ligar para a Claro para bloquear o telefone. Por sorte, o plano é o controle 35, que tem saldo baixo e, depois que acabam os créditos, não se pode mais ligar dele. Senão, hoje eu estaria com uma conta astronômica para pagar. Mas isso não vem ao caso.

O importante é que hoje eu fui à Claro para resolver esse problema: comprar um aparelho para substituir o perdido, já que estou presa à Claro por contrato até junho de 2007.

Pedi informação ao rapaz do balcão de informações e ele explicou: basta pagar as contas atrasadas e comprar outro aparelho. Pergunto: Tenho direito a algum desconto na compra? Posso comprar um desses de um real? Resposta do mocinho (infelizmente fui burra o suficiente para não pegar o nome de infeliz): Não pode comprar o de um real, senhora, mas tem desconto de 35 reais na compra de um novo aparelho.

Ótimo, pensei, o aparelho mais barato é 49 reais, vou pagar 14 e levar mais um celular pro “fofo” perder. Está ótimo! Vale a pena. Em vista disso, paguei as contas e peguei a senha de atendimento.

Na hora de efetuar a transação, o vendedor (que foi um doce de pessoa e estava em treinamento, portanto teve de consultar o gerente) me diz: “Senhora, o gerente disse que precisamos do boletim de ocorrência para conceder o desconto.” Hein???????? Boletim de ocorrência? Na polícia? Delegacia mesmo? Tá falando sério? Sim, senhora, só com o BO eu posso conceder o desconto. Sem o BO, a senhora não tem direito a desconto. Como assim????? Tá me chamando de mentirosa? De safada? Salafrária? Que porra é essa? Posso falar com seu gerente? Pode sim, senhora, mas ele está ocupado. Já vem.

Como sempre, minhas novelas na loja da Claro do Rio Sul sempre duram NO MÍNIMO três horas.

Esperei. Enquanto esperava, liguei do meu celular para o setor de atendimento telefônico da Claro. Expliquei a situação, comuniquei o pagamento da conta, fiz o bloqueio do aparelho anterior e perguntei como fazer para comprar um aparelho novo para substituir o aparelho perdido. Senhora, basta ir até uma loja Claro e comprar um novo aparelho. Pois não, estou numa loja Claro e estão me pedindo o boletim de ocorrência para me conceder um desconto. Não, senhora, converse com o vendedor porque a senhora pode adquirir um novo aparelho com desconto. Chegue a um acordo com ele para poder voltar a usar a linha.

Expliquei ao vendedor e ele disse que não podia fazer nada. Nesse meio-tempo, chega o CAVALO do gerente (Luiz Flávio Nascimento). Meio metro de bico, cara amarrada, 5 pedras na mão e voz grossa. “Pois não?” Senhor, estamos com esse e esse problema. A senhora precisa do BO. Como assim BO????? Eu vou na delegacia comunicar que PERDI meu celular e eles vão me dar um BO? Eles vão RIR da minha cara – e com razão! Senhora, não posso fazer nada. É política da empresa. Mas o rapaz do atendimento telefônico disse que não precisa de BO, que era para eu conversar com vocês. Senhora, é política nacional da empresa. Não posso fazer nada.

Roney escreve a situação no verso da conta paga e pede para o Fulaninho assinar. “Não posso assinar nada em nome da empresa.” Meu filho, você é o representante da Claro neste momento. Você tem de assumir o que diz. “Eu sou homem o suficiente para assumir o que eu digo, mas não vou assinar nada! E não vamos discutir se sou homem ou não, se tenho coragem ou não! Isso não está em discussão! E tem mais: já falei com o funcionário que estava no balcão de atendimento e ele já confirmou que não disse nada a vocês que não precisava de BO.” Mas também não disse que precisava!!!! (A essa altura, eu já estava aos berros e tremendo inteira de raiva.)

Resultado: ele escreveu no sistema da Claro a versão DELE da história e me deu um número de protocolo. Com esse número, vou fazer uma queixa na Anatel e ver no que vai dar.

Minha dúvida: algum advogado se habilita a um contrato de risco para processar a Claro por danos morais? Eu realmente fiquei muito mal. Roney também. Chegou ao ponto de ficar com as mãos geladas de nervoso. Minutos depois, eu não conseguia nem preencher uma ficha com meus dados. Acho que nada nos atinge mais do que colocar nossa honestidade em jogo.

É por isso que hoje voltei a mergulhar numa crise de depressão. 🙁

Cirque du Soleil no Brasil

Posted by on 11 Apr 2006 | Tagged as: arte, música

O Cirque du Soleil é um circo diferente. Mistura acrobacias com tecnologia e o resultado é um espetáculo de tirar o fôlego. Digo isso apenas de assistir aos programas apresentados na televisão. Nunca tive o privilégio de vê-los ao vivo. No fim do ano isso vai mudar.

É oficial. Eles vêm mesmo ao Brasil. Chegam em agosto e ficam dois meses em São Paulo e duas semanas no Rio de Janeiro. Pouquinho, né? Mas eu vou dar um jeito de ir! 🙂

O espetáculo que apresentarão no Brasil é o “Saltimbanco”. A descrição está no site deles:

Saltimbanco é um hino à vida. Criado como um antídoto à violência e ao desespero tão prevalentes no século XX, este espetáculo fantasmagórico apresenta uma nova visão da vida urbana, transbordante de otimismo e alegria. Saltimbanco é tudo menos linear. Longe disso. Ele é um caleidoscópio, um turbilhão, uma aventura onde qualquer coisa pode acontecer. Saltimbanco tem sua própria linguagem, e seu espírito é transmitido através da voz, do movimento e da música.

Em São Paulo, o circo será armado na Marginal Pinheiros, perto da Daslu. Aqui no Rio, o espetáculo será no estacionamento do Barrashopping. Os ingressos vão de R$ 100 a R$ 250. Meia entrada com carteirinha.

São 100 toneladas de equipamento, um palco com 220 metros quadrados. Para montar a tenda, são necessárias 80 pessoas. UAU!

Os ingressos começam a ser vendidos em maio para os reles mortais e amanhã – 12 de abril – para os clientes Bradesco Prime. Espero que não acabem logo… 🙁

Veja o clip do espetáculo Saltimbanco.

Leia a notícia completa aqui: Jornal O Globo (precisa se cadastrar para ler)

Saraiva – encantando a cliente

Posted by on 11 Apr 2006 | Tagged as: consumidor

Depois de toda aquela saga que relatei aqui no blog, hoje recebi um telefonema super simpático da Renata, do Departamento de Controle de Qualidade da Saraiva.com, sobre a questão do pedido. A ligação foi feita por solicitação do diretor do departamento, ou seja, eles realmente se preocupam com o cliente (e com a imagem da empresa, lógico).

Confesso que estava bastante chateada com a questão e já havia decidido nunca mais comprar no site da Saraiva. Hoje, com a ligação, já mudei minha impressão e vejo a Saraiva.com com outros olhos. A Renata anotou toda a questão e vai repassar tudo aos superiores para ver que medidas eles vão tomar. Depois disso eu dou minha “nota” aqui. 🙂

Uma coisa é certa: minha opinião sobre a Saraiva mudou um bocado com esse telefonema! Fiquei encantada com a preocupação deles.

Vamos aguardar para ver o que eles decidem e eu conto aqui para vocês.

Ovo oculto

Posted by on 09 Apr 2006 | Tagged as: amigos

Quem inventou a brincadeira e me convidou foi a Carolzinha, mas eu reboquei uma galera para o ovo oculto de hoje, que aconteceu no Jardim Botânico, em meio ao verde. Para quem está pensando bobagens (né, Jayme?), ovo oculto é simplesmente um amigo oculto de ovo de páscoa. 😉

Além de eu e Roney adorarmos piqueniques, tem uma outra coisa que adoramos: juntar pessoas que conhecemos em vários lugares diferentes e ver no que dá. Assim, juntamos (além de mim e do Roney, lógico): Carolzinha, que conheci nos shows da Turma da Bossa há 7 anos e viramos muito amigas; Anne, que namorou um amigo de uma amiga de BBS e acabou virando nossa amiga; Jayme, que trabalha com o Roney na produtora de vídeo e também é um amigo querido; Paty, esposa do Jayme, que é outra amiga querida; e Christiana Nóvoa, nossa nóvoa amiga que veio do mundo dos blogs para o mundo real. Esses foram os que participaram do ovo oculto.

Além desse povo todo do ovo oculto, também estavam lá o Gu (da Turma da Bossa), a Glorinha, a Isadora (filhinha baby fofa da Carol), as duas Fernandas (uma é prima da Carolzinha), a Camila e a Cláudia, minha xará. As duas últimas são tias da Carolzinha. Divertidíssimas! Quase me mataram de rir!

(Na foto, da esquerda pra direita: Anne, Chris, Carol com Isadora no colo, Jayme, Paty escondida atrás do Jayme, eu e Roney.)

Fatos do dia:

1. A ida de carro já foi uma comédia. A Anne fez questão de vir nos buscar (obrigada, Anne!) e, como Jayme e Paty moram aqui pertinho, fomos os cinco no carro. Dali eu já vi que ia morrer de rir o dia inteiro. Só saiu bobagem!

2. Logo na chegada, passamos pelo lago e a Paty foi olhar os peixes. Um pequeno detalhe: ela tem PÂNICO de aves. De repente, a garça que estava do outro lado do lago veio voando em direção a quem? Lógico… Pousou ao lado dela. Tadinha! Ela saiu correndo e gritando “IIIIIIIIIIIIIIIIIII”. Desculpe, Paty, mas, se eu tivesse uma filmadora nessa hora, teria filmado. Apesar de sentir peninha, ela fez uma cara muito engraçada.

3. Nunca tínhamos visto a Chris Nóvoa, então não tínhamos idéia de como ela era. Resultado: fizemos até plaquinha para ela nos encontrar. No final, quem a viu foi a Anne, com um ovo de páscoa na mão e um olhar perdido. Pouco antes, a Chris tinha ido a uma mesa grande e perguntado: “Essa é a mesa da Cocky?” Resposta: “Não sabemos o que é isso!” hahahaha

4. Meus famosos mini sanduíches foram ansiosamente aguardados. O mais engraçado é que não tem nenhum mistério para prepará-los, mas todo mundo ADORA como se fossem a oitava maravilha do mundo. Que bom! 🙂

5. Comi um tal de brigadeiro de cenoura. ECA! Detestei! A frase do dia foi dita pelo Gu quando estávamos nos mudando de mesa para fugir das abelhas (elas foram a parte chata do piquenique): “Pô… Deixa o brigadeiro de cenoura aí de isca pra elas”. Sensacional! (Deixamos mesmo.)

6. Tiramos várias virgindades: Jayme nunca tinha ido ao Jardim Botânico; Paty nunca tinha participado de um piquenique; nunca tínhamos visto a Chris; eu e Roney nunca tínhamos participado de um ovo oculto (acho que as outras pessoas também não, mas não posso confirmar). Sem contar que quase ninguém se conhecia.

7. Depois que só estávamos eu, Roney, Jayme, Paty e Anne, uma menininha veio andando na nossa direção e disse “quero gelo” (nossos piqueniques têm uma boa infra-estrutura: rola até gelo!). Depois ela quis “pets” (tradução: Pepsi). Fizemos muuuuuuuuuuitas perguntas a ela (principalmente “onde está sua mãe?”). Nenhuma foi respondida. Ela só queria saber do gelo e da Pets dela. Acabamos achando a mãe em outra mesa e devolvemos a menina. O MELHOR de tudo foi o Jayme perguntando se a menininha era um fantasma, se todo mundo também estava vendo ela! Hahahahaha! (Foto: Anne e nossa visitante mirim.)

8. Descobri que a Anne estudou no Fontainha com duas das minhas melhores amigas de infância, que moravam aqui no prédio: Rosana e Isabela, duas gêmeas. O mundo é um ovinho mesmo (não necessariamente de páscoa!).

9. Na saída, quando estávamos só nós cinco, vimos um grupo enooooooooorme de macacos (não eram micos por causa do tamanho). Foi muito legal observar os bichinhos. O mais interessante é que parecia que eles também estavam nos observando. Um deles começou até a fazer gracinhas! Eu ficaria lá horas e horas a fio olhando os fofinhos. (Na foto, o macaquinho está num dos galhos de bambu. Como disse o Roney, as fotos da Anne vão ficar BEM melhores.)

Resumindo, foi um dia muuuuito gostoso e muuuuuuuuuuito agradável. Precisamos fazer isso mais vezes.

Marcia Frazão

Posted by on 09 Apr 2006 | Tagged as: amigos

Para quem não conhece, uma breve explicação: Marcia Frazão é uma excelente escritora de livros esotéricos (detesto essa classificação, porque é reducionista e causa preconceito em quem poderia tirar proveito dos livros). Na minha opinião, os livros dela são uma ode à feminilidade, à força “oculta” (às vezes não tão oculta) que habita em todos nós.

Pois bem. Marcia, apesar de ter vários livros publicados, vive uma vida simples ao lado da família em uma casa alugada em Friburgo. Acontece que o pai dela ficou doente e está em uma cama de hospital público (está sendo muito bem cuidado, segundo ela), sofrendo de um estado crônico de Alzheimer. Isso implica um alto custo de medicamentos e ela não tem condições de pagar.

Por isso decidi ajudá-la. No e-mail que ela enviou a uma das listas de tradutores que freqüento, ela explica que não quer doações nem nada parecido. Quer apenas que as pessoas comprem seus livros para que ela possa receber os direitos autorais e dar uma vida digna ao pai.

Sendo assim, deixo vocês com um pequeno trecho do livro “A cozinha da bruxa”, que eu adoro, e com uma lista dos livros da Marcia (com link para o site do Submarino – não estou ganhando nada com isso, pois nem faço parte do programa de afiliados deles, ou seja, podem escolher e comprar onde quiserem).

“Hoje se encontram bruxas em cada esquina, todas conhecem o Tarot, cristais, runas…, mas poucas sabem o significado mágico de existir . Quando você encontrar uma, pergunte-lhe como é o seu dia-a-dia. Saiba dela, não o significado do Arcano XXIII, mas o de seu último domingo. Pergunte-lhe coisas banais, tal como seu relacionamento com os vizinhos.

O significado da bruxaria está muito claro num antigo provérbio dos índios norte-americanos:

Grande Espírito
Assegure que eu não critique
meu vizinho
Antes de ter andado uma milha
com seus mocassins.

Este é o significado da bruxaria. Um profundo amor ao próximo, pois todos fazemos parte de uma mesma energia. Claro que alguns se encontram mais confusos, mas isso não nos impede de amá-los e procurar ajudá-los.”

Livros esotéricos:
A cozinha da bruxa
O gozo das feiticeiras
O caldeirão da prosperidade
O feitiço da lua: memórias de uma bruxa malcomportada
O feng shui da prosperidade
A casa da bruxa
Senhoras do santíssimo feminino
Guadalupe e as bruxas: guia de magia católica
Amor se faz na cozinha
O oráculo dos astros
Revelações de uma bruxa
A panela de Afrodite
Manual mágico do amor: ou como amar sem culpa


Livros infantis:
A bruxa Vitalina
Ametista, a fada que era dentista
O dia em que a pracinha sumiu
O rei da sola

Abandono II – a missão

Posted by on 07 Apr 2006 | Tagged as: amigos, saúde, trabalho

Bom, deixem eu tirar essas teias de aranha e essa poeira que se acumulou aqui na toca no último mês. 🙂 Juro que o abandono da toca não foi intencional.

Primeiro, a gripe do início do mês passado se transformou em faringite + sinusite + rinite. Sim, quando eu faço, eu faço bem feito. Nada de fazer as coisas pela metade. Com isso, passei 4 dias de cama, com uma febre que chegou a 39,2… Loucura! Todo mundo à minha volta morrendo de calor e eu tremendo de frio debaixo do edredon. Surreal! Mas passou. Ficou uma tosse chatinha, mas o pior passou.

Depois, uma (ex)amiga resolveu surtar e me ofender por tentar argumentar contra seus ideais fascistas (foi a mesma da comunidade de “Caçadores de Marxistas” no Orkut). Passei alguns dias muito magoada, mas também passou. Uma pessoa que me chama de “analfabeta funcional” não merece nem a minha chateação, concordam? 🙂

Nesse meio-tempo, o trabalho rolando direto, eu me matando de trabalhar mesmo doente (exceto nos 4 dias de cama que foram DE CAMA MESMO). Um livro atrás do outro (felizmente).

Por fim, uma amiga de SP veio passar uns dias aqui em casa e eu tirei “férias” de 4 dias. Foi muito bom!!!! Valeu muito porque, além dos dias de folga e das saídas (eu estava precisando de ar mesmo), ela me ajudou a tomar um leve banho de loja. Já viram aquele programa “Esquadrão da Moda”, que duas britânicas engraçadas apresentam? Tava igual! Eu vestindo roupa atrás de roupa e ela dando opinião. Nunca tinha feito isso com uma amiga e achei muito divertido. Além disso, fiquei muito agradecida (viu, Renatinha?) porque ela me ajudou a escolher roupas muito legais e que ficaram ótimas em mim (coisa rara). E tudo com uma rapidez incrível! Valeu, Rê!!!

Um dos passeios que fiz com a Rê aqui no Rio foi ir ao bingo (acreditem porque é verdade!!!). Resultado da brincadeira: ganhei 300 reais (devidamente compartilhados com minha companheira de jogo). Uhuuuuuu!!!!!!

E agora voltamos à programação normal, com direito a correria, falta de tempo, trabalho, piquenique etc.

Gripe X Trabalho

Posted by on 09 Mar 2006 | Tagged as: saúde, trabalho

Os dois últimos dias têm sido de uma batalha travada entre a gripe e a minha necessidade de trabalhar. Pelo visto, isso ainda dura mais um ou dois dias…

Tem gente que adora ficar doente. Eu simplesmente DETESTO! Me sinto uma inútil. A gripe me obriga a ser mais dependente das pessoas à minha volta. É isso que eu detesto… 🙂

Lógico que um carinho a mais ajuda a curar, mas detesto ter de pedir para alguém lavar a louça para eu não ficar exposta demais à água ou pedir para alguém pegar alguma coisa que caiu no chão porque não consigo abaixar por causa da sinusite (quem tem sinusite sabe que abaixar a cabeça significa quase gritar de dor porque aumenta a pressão na cabeça).

Enfim, em meio à gripe, consegui terminar um livro sobre canais indiretos de vendas e agora vou mergulhar – pasmem! – em um livro de física moderna. UAU!

Me desejem sorte. 🙂

"…Ismos"

Posted by on 02 Mar 2006 | Tagged as: amigos, crenças, poesia

Estou numa correria LOUCA, mas quero deixar de presente para vocês uma poesia de um de meus ídolos – Pierre Weil – em complemento ao post que fiz outro dia, falando um pouco sobre religião.

Além disso, quero agradecer pelos comentários deliciosos da Carolzinha (Grether), da Christiana Nóvoa (nóvoa amiga 🙂 ) e do Cláudio Costa (quase-xará completo, pois meu nome de solteira era Cláudia Coelho da Costa e Mello). Vocês são o máximo! Vou comentar os comentários depois, com toda a calma e carinho que vocês merecem. É muito bom saber que existem pessoas como vocês. Tenho outras coisas para comentar, mas o tempo está me engolindo!

Então, a poesia… (hahahaha – Já ia me esquecendo porque me empolguei falando das pessoas.)

“…Ismos”

Uma coisa foi Cristo,
Outra é o cristianismo.
Uma coisa foi Marx,
Outra é o marxismo.
Uma coisa foi Buda,
Outra é o budismo.
Uma coisa foi Maomé,
Outra é o islamismo.
Uma coisa foi Moisés,
Outra é o judaísmo.
O amor une,
Os ismos dividem…
E causam as guerras.

É mais ou menos assim que eu penso. E é mais ou menos por isso que não sigo nenhuma religião, apesar de acreditar em vários dogmas de várias delas.

Incoerências

Posted by on 25 Feb 2006 | Tagged as: amigos, crenças

Como é que uma pessoa que se diz religiosa (protestante, ou seja, cristã) pode – AO MESMO TEMPO – “caçar” marxistas?

Isso mesmo, eu disse “caçar”. É o que está lá em uma comunidade do Orkut (http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=57889) que uma pessoa que eu conheço freqüenta (não posso mais chamar de amiga).

Não sou marxista nem fascista, então não sou caçadora nem caça, mas jamais “caçaria” um ser humano (nem animais)… (Até porque não sou vice-presidente dos Estados Unidos – hehehe.)

Mesmo que seja apenas uma metáfora para um “grupo que busca caçar, ridicularizar, humilhar e tirar um baita sarro de todos os seguidores da doutrina reducionista que é o marxismo” (está lá na definição da comunidade), acho a idéia muito estranha. E acho ainda mais estranho uma pessoa – que se diz – cristã se prestar a fazer parte de uma comunidade assim.

Tem horas que eu acho que estou vivendo em um mundo paralelo, pois não consigo ver coerência e humanidade em pessoas assim. Menos ainda religiosidade.

É por essas e outras que não sigo religião nenhuma. Tenho simpatia pela filosofia de uma ou outra, mas não consigo mais me ver participando de uma religião, freqüentando uma igreja ou ritual.

Aliás, este é um bom momento para eu explicar um dos motivos por que saí da igreja presbiteriana. Certo dia, estávamos em um grupo de orações e estudos. De repente, alguém resolve perguntar: “Como vocês agiriam se nosso grupo estivesse perdido em uma ilha deserta?” Ao que um dos presentes responde: “Eu agiria como Jesus”.

Nossa! Vocês não imaginam a reação! Todos revoltados: “Você não pode agir como Jesus!”, “Só Jesus pode ser daquele jeito!”, “Como você ousa se comparar a Jesus?”, “Que sacrilégio!” e outras pérolas…

Bom, se o próprio Jesus disse que deveríamos ser como ele, a resposta não poderia ser melhor. Mas não foi aceita – pelo contrário…

Enfim, isso (e outras coisinhas) me afastaram da igreja. Hoje, tenho minha religiosidade, mas não sou religiosa.

Comentários pós-show dos Rolling Stones

Posted by on 19 Feb 2006 | Tagged as: música

Depois do show na TV, cheguei a algumas conclusões (não me matem, por favor!):

1. Keith Richards era o componente da banda que eu mais admirava (não me perguntem por quê). Hoje, depois de ele dizer “Hello Brazil. It’s good to be back. It’s good to be anywhere”, o homem simplesmente despencou no meu conceito. Que falta de diplomacia. Coisa feia! Ai ai ai. Passei a simpatizar com o Ron Wood. Também não me perguntem por quê. Achei o jeito dele simpático. Só isso. Mick Jagger nunca esteve na minha lista de simpatia nem de carisma (que venham as pedras!).

2. A música “Start me up” foi usada no lançamento do Windows 95. O começo da música não é verdadeiro no que diz respeito ao sistema operacional que dá bugs o tempo todo: “If you start me up I’ll never stop”. Mentira! Pára sim! E nas piores horas! Mas… A parte que diz “You make a grown man cry” é mais do que verdadeira! Quanta gente eu já vi chorando porque perdeu isso ou aquilo por causa do Windows. Ontem mesmo, na lista de tradutores, uma pessoa estava dizendo que perdeu 100 páginas de trabalho porque o Word caiu e ela não conseguia copiar o trabalho para outro arquivo, nem em outro programa. Tadinha… Confiou no “I’ll never stop”…

3. Fiquei muito admirada com a energia dos sessentões!!!! Caraca! Como eles conseguem? Tudo bem, eles são magrinhos (o Keith é quase esquelético), mas que energia, minha gente!

4. Os caras são bons; na verdade, muito bons (se não fossem, não tinham 40 anos de carreira), mas (é agora que vão me matar de verdade) eu simplesmente não gosto deles.

Conclusão final:
Rolling Stones sucks!
The Beatles rules!

E não é porque os Beatles eram “bons moços” (em tese e só no início) e os Rolling Stones são “bad boys”. É só questão de gosto mesmo. 😉

Mas, como os Beatles nos deixaram prematuramente, QUE VENHA BONO VOX COM SEU MARAVILHOSO, ESPLÊNDIDO E EXTRAORDINÁRIO U2!!!!!!!! Já sei que na terça estarei sem voz…

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