Queima de fogos na Lagoa
Posted by Cláudia on 21 Apr 2009 at 11:44 pm | Tagged as: amigos
Estava programada para hoje à noite, às 20h, uma queima de fogos na Lagoa para dar início ao ano da França no Brasil. Questões diplomáticas à parte, decidimos marcar com uns amigos de irmos todos juntos. Fizemos enquete e combinamos local e hora de encontro ainda ontem, via Twitter.
Acordamos hoje com um temporal violento. Eu e Roney conversamos e eu acabei dizendo que, se chovesse, eu preferia não ir. Ele achou que até as 19h a chuva já teria acabado. E eu insisti que, se chovesse, não iria.
Pois bem. No finalzinho da tarde, a chuva já havia diminuído muito e decidimos ir assim mesmo. Combinamos com algumas @s no Belmonte da Praça General Osório e, de lá, iríamos todos juntos a pé até a Lagoa.
Sentamos, comemos, bebemos, rimos, tiramos fotos – e a hora passando. Às 19h30, o Roney lembrou que estava na hora de irmos ou não daria tempo. Não demos muito ouvido a ele e continuamos conversando. Quando eram 19h50, decidimos pedir a conta. Até a conta chegar, a gente calcular os valores de cada um e efetivamente pagar, já eram mais de 20h.
Enquanto pagávamos, começamos a ouvir estrondos. Ficamos assustadíssimos achando que eram trovões. De repente, a ficha caiu: eram os fogos! Corre todo mundo! Vamos! Vamos! Vamos! Levantamos correndo e saímos do Belmonte debaixo de chuva.
Eu, Roney, Liz e Patrícia corremos, guardachuva em punho, pulando poças e tentando escapar dos pingos de chuva que insistiam em nos perseguir. O barulho dos fogos aumentava e nosso fôlego diminuía. E os quatro continuavam a andar rápido pela Visconde de Pirajá.
Finalmente chegamos à Vinícius de Moraes e entramos. Mais alguns quarteirões até chegar à Lagoa. A essa altura, meus pés já estavam molhados dentro do tênis, por mais que eu evitasse pisar nas poças. Quando chegamos na última esquina antes da Lagoa, surpresa! Tudo alagado! Andamos pelo meio da rua em busca de um trecho menos profundo e lá fomos nós!
E o barulho dos fogos continuava! Ca-bum! Ca-bum-bum! Ca-ba-bum! E toca de correr que nem malucos. Ao nosso lado, um casal corria tanto quanto nós. Eis que Roney solta a pérola: “Ih, acho que a gente vai chegar no final”.
O homem ficou revoltado! “Moço, num fala isso! A gente veio correndo de (sei-lá-onde) só pra ver os fogos!” Rimos. Eles também.
Quando finalmente colocamos os pés na Epitácio Pessoa, uma multidão vinha em nossa direção. Os fogos tinham acabado. Nós, os guerreiros, ainda insistimos: caminhamos um pouco mais para ver se não tinha um estalinho pra gente ver. Nada…
Fomos em direção à Visconde de Pirajá com a intenção de voltar para nossas casinhas. Afinal, a chuva e o friozinho já estavam nos castigando. Quando vimos a Chaika, decidimos sentar e comer uma sobremesa. Conversamos muito, comemos nossos docinhos, pagamos a conta, deixamos a Patrícia no ônibus, caminhamos mais um pouco, deixamos a Liz no outro ônibus e voltamos, eu e Roney, caminhando até em casa.
Resumo do dia? Nadamos e morremos na praia, mas conseguimos conversar e rir um bocado com os amigos. E é isso que vale, não é?
Atualização: Fotos de hoje no álbum da Patrícia.
uhu hein!
amigos são o que há!