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A saga continua…

Posted by on 02 Feb 2006 | Tagged as: consumidor

A saga da Saraiva continua… Consegui falar com eles por telefone, mas os atendentes simplesmente não resolvem nada e me disseram que levaria dois dias úteis para a aprovação pela administradora do cartão de crédito. Já começaram mal… DOIS DIAS ÚTEIS para a administradora do cartão de crédito aprovar???? Como assim? É on-line! Vapt-vupt!

No dia 30, tinha mandado um e-mail cobrando, mas simpático. Hoje não resisti. Enviei o e-mail abaixo:

Enviei um e-mail no dia 30 de janeiro e até agora não obtive sequer uma resposta da Livraria Saraiva. O pedido continua com “problemas no pedido” até hoje. Não consigo acreditar que uma empresa pela qual eu tinha tanta consideração possa levar mais de uma semana para processar um pedido de aprovação junto à administradora do cartão de crédito. É inaceitável!!!!! Daqui a uma semana, este pedido completa UM MÊS sem uma solução – positiva ou negativa. Vocês acham mesmo que isso é comércio eletrônico? Para mim, está pior que nos tempos das diligências movidas por cavalos. Acho que, naquela época, meu pedido já teria chegado… Que absurdo!

Será que vai resolver?

Compras na Saraiva

Posted by on 30 Jan 2006 | Tagged as: consumidor

Fiz umas compras no site da Saraiva no dia 13 de janeiro.

Para começar, eles levaram 15 dias para encontrar os itens que, segundo o site, deveriam levar 6 dias úteis para serem enviados. Já achei absurdo, mas tudo bem, ia receber minhas compras um ou dois dias depois. Que nada!

Meu cartão de crédito estava com o limite estourado e a Saraiva não conseguiu faturar a compra. Recebi um e-mail na sexta de manhã solicitando que eu entrasse num determinado link e alterasse a forma de pagamento. Ótimo. Posso usar o cartão do Roney, que ainda tinha um limite que cobriria as compras.

Isso foi na sexta passada. Minha pergunta é: num mundo totalmente eletrônico, onde tudo acontece à velocidade da luz, como eles ainda não conseguiram faturar as compras três dias depois? Tudo bem, não eram dias úteis, mas posso garantir que o site funciona perfeitamente nos finais de semana, ou seja, não há desculpa para não terem faturado as compras ainda.

Pois bem. Decidi telefonar e pagar o interurbano para ver o que está acontecendo e como posso ajudar a acelerar o processo. Estou pendurada há 10 minutos no telefone, ouvindo uma rádio de São Paulo (pelo menos a rádio é boa) e a propaganda irritante do site “A Saraiva convida você a conhecer nosso site na Internet e a conhecer nosso setor de eletroeletrônicos com ofertas feitas especialmente para você. Conheça também nossas promoções de livros, CDs e DVDs.” Blargh! Foi assim que minha maratona começou.

Tem mais: “No momento, todos os nossos atendentes estão ocupados. Iremos atendê-lo em alguns instantes.” Eles têm noção do que é “um instante”? Do que são “alguns instantes”?

Desisti de gastar interurbano e decidi entrar no atendimento online. Adivinhem se funciona… Lógico que não, né? Talvez no Internet Exploder. Vamos ver…

Como se não bastasse, o site é uma tartaruga lerda! (sim, pleonasmo vicioso!!!)

Nada feito. Nem no Exploder o atendimento online funciona. Voltemos ao telefone. Vamos ver quanto tempo leva para me atenderem. A bateria do telefone está acabando… Caraca!!!!

Acabou a bateria do telefone e não consegui falar com “um de nossos atendentes”. Só me resta esperar sem esperanças…

Hidroginástica

Posted by on 15 Jan 2006 | Tagged as: consumidor, saúde, vida

Há uns oito anos eu entrei pela primeira vez numa academia para fazer hidroginástica (ou, como diz uma amiga sumida, “sopa de velhinhas” – hehehe). Chamava-se “Edison e Valéria” e ocupava uma casa pequena em Ipanema, nada daquelas academias luxuosas de muitos andares em que as pessoas são tratadas como números ou fotinhos em carteirinhas ou programas de computador.

As primeiras aulas foram um sofrimento só! Afinal, precisava adaptar meu corpo às novas exigências energéticas e musculares. Depois de um tempo, já era craque e tirava de letra as aulas do professor Felipe. Emagrecia tipo um quilo por semana, pois pegava pesado nas aulas.

Fiquei por lá um ou dois anos (não me lembro mais, pois minha memória é meio ruim para datas) e depois me mudei para o Catete e parei tudo. Acabei arrumando uma academia na rua atrás da minha e voltei a fazer hidro. Não era a mesma coisa. Para começar, as aulas não eram tão animadas. Depois, dava para sentir o cheiro do cloro ao passar na porta da academia, ou seja, a concentração de cloro na piscina era um absurdo. Com isso, desenvolvi uma alergia violenta ao cloro, que me dava coceiras terrífveis. Tive de abandonar tudo. Acabei fazendo musculação, mas era muito chato ficar levantando ferro e andando na esteira enquanto a TV mostrava programas sem graça nenhuma.

Por motivos de grana e de tempo (depois que comecei a faculdade e comecei a trabalhar), acabei largando todas as atividades físicas. Virei quase uma “couch potato“! Ainda piorei (e engordei) depois que tive de me entupir de hormônios, ferro e vitaminas por conta da hiperplasia de endométrio que quase me matou há cerca de dois anos.

O fato é que acabei ficando sedentária demais, já que quase não saio de casa (meu trabalho é quase 100% virtual) e não tenho uma alimentação das mais saudáveis. Em setembro do ano passado, quando comecei a pensar em voltar à hidro, fui até a primeira academia de novo. Assim que entrei, a MESMA recepcionista de oito anos atrás olhou para mim e disse: “Cláudia. Mello. Be… hmmm… é um nome complicado…” Eu completei – “Belhassof” – quase com lágrimas nos olhos.

Depois de tantos anos sem nem me ver, a pessoa olha para mim e fala meu nome completo? Incrível! Essa é a diferença entre uma academia que te trata como PESSOA e as que te tratam como número (a grande maioria).

Se você mora em Ipanema ou no final de Copacabana, eu recomendo: fica na rua Teixeira de Melo, no quarteirão da praia. Vale a pena ser bem tratado.

Infelizmente, só consegui voltar à hidro há uma semana, mas estou muito feliz e já estou com outra disposição. É impressionante como o corpo reage rápido! Meus músculos da perna já estão mais durinhos!

Hoje, o nome da academia é outro – “Academia Edison Figueiredo” -, mas as PESSOAS são as mesmas: Patrícia (fofíssima) na recepção e Felipe (sempre com uma história para contar durante as aulas) no comando das aulas. (Há outros professores de hidro, mas acabei me acostumando às aulas puxadas do Felipe e não quero outra coisa na vida.)

Só fica uma pergunta: por que não recomecei antes?

Sedentarismo nunca mais!

Posted by on 09 Jan 2006 | Tagged as: consumidor, saúde

Hoje é o último dia da minha vida de sedentária!!!

Amanhã, às 9:15 da manhã, estarei na academia para voltar à minha vida saudável de praticar hidroginástica. Estou ansiosíssima!!!

Amanhã eu conto como foi (se sobreviver, lógico!).

(O telefone da Claro ainda não foi ativado. Só não cancelei a transação porque meu telefone é milenar e todos conhecem… Bosta!)

Eu e a Claro

Posted by on 06 Jan 2006 | Tagged as: consumidor

Eu sempre amei a Claro (operadora de telefonia celular). Sou cliente deles desde que a empresa iniciou (já perdi a conta de quando foi isso) e quem me conhece sabe que mantenho o mesmo número desde então (exceto por uma incursão desagradabilíssima pela Tim, que durou menos de um ano e eu ainda mantive o número da Claro). O aparelho também já tinha uns 6 ou 7 anos.

Pois bem. Resolvi trocar de aparelho ontem, aproveitando uma promoção de um celular Sony Ericsson (T290) a R$ 49,00. Maravilhoso, não é?

Não. Passei praticamente duas horas (sem exageros) na loja da Claro. A primeira meia-hora foi de espera na fila (é um saco, mas tudo bem, a gente espera). Quando nos sentamos à mesa do atendente começou a odisséia.

Absurdo número 1: depois de tantos anos como cliente da Claro, ainda me pedem comprovante de residência na hora de trocar de aparelho.

Daí, quis fazer a transferência no meu nome. O rapaz me disse que não podia, pois o comprovante de residência (uma conta de telefone, ou seja, um documento considerado oficial) estava no nome do Roney e que eu tinha de ter um outro comprovante no meu nome para realizar a transação.

Um parênteses: em qualquer lugar que eu vá esse comprovante de endereço serve. Se eu quiser abrir uma conta no banco, eu uso o comprovante no nome do Roney; se eu quiser pegar um empréstimo; se eu quiser fazer uma compra parcelada, um crediário – QUALQUER coisa. Menos a Claro. A Claro não aceita que eu use uma conta do meu marido para comprovar a minha residência. Absurdo número 2.

Então, vamos fazer a transação no nome do Roney. Ótimo. Documentos ok, comprovante de residência ok. Nada feito. O Roney tem vários telefones cadastrados na Claro. Um deles está com meu pai, que não pagou a conta de dezembro e por isso ele não podia comprar um novo telefone no próprio nome.

Até então, tinha-se passado uma hora.

Tem algum outro comprovante de residência com você? Não. Mãe, você tem um comprovante de residência aí? Tenho, filha. Me empresta, mãe, se não a gente não sai daqui hoje.

Outro problema: meus pais são separados, portanto eu sou filha de uma pessoa que não existe mais (a que tinha o nome de casada). Nome da mãe na identidade: Wanda da Costa e Mello. Nome da mãe no comprovante de residência: Wanda Bastos Coelho da Costa. Nada feito.

Daí eu resolvi brigar. Porque não ia perder meu tempo, com trabalho me esperando em casa, para chegar lá e não conseguir resolver a troca de aparelho.

Outro detalhe que não mencionei: na semana passada comprei um celular de um real para minha irmã exatamente com o comprovante de residência que o mocinho de ontem não queria aceitar.

Foi o que expliquei a ele. E disse que aquilo tudo não fazia o menor sentido. Que se ele não desse um jeito, eu ia hoje na loja que fui na semana passada e compraria com outro vendedor. Obviamente, ele deu um jeito. Falou com deus-e-o-mundo e resolveu aceitar.

Tudo acertado, papéis assinados, entro na fila para pagar o aparelho. Antes disso, pergunto ao mocinho quanto tempo vai levar a transferência da linha. São várias transferências: 1. de pré-pago para pós-pago; 2. do nome de Roney para o nome de Cláudia; 3. de TDMA para GSM; 4. de aparelho em si.

Resposta do moço: no máximo 24 horas, mas normalmente quando você terminar de dar a carga máxima no aparelho (12 horas) ele já vai estar ativado. O que se entende por isso? Que a esta hora eu já estaria falando no telefone novo, certo? Errado.

Liguei hoje pra Claro: querido, me disseram que o prazo máximo era de 24 horas para a transferência, mas até agora ainda está como “sim inativo”; tem algum prazo para a transferência? O prazo é de 5 dias úteis, senhora. COMO????? CINCO?!?!?!?! DIAS ÚTEIS?!?!?!? Como assim????

Resultado: até agora, não pude testar meu aparelho novo; e, como estou sem créditos de pré-pago, não posso fazer ligações.

Roney está no telefone brigando (eu já cansei)…

Vagão do silêncio

Posted by on 28 Nov 2005 | Tagged as: consumidor, vida

Uma amiga com quem trabalhei na Esso está morando em Londres há algum tempo e periodicamente envia mensagens com as novidades de lá. Outro dia me enviou um e-mail contando que em Londres existe algo no metrô chamado “vagão do silêncio”. Não são todos os vagões, só alguns. O anúncio vem pelo alto-falante e os passageiros dali não podem usar celular, walkman ou coisa parecida e preferencialmente devem ficar sem falar.

Fiquei imaginando isso no Brasil.

Eu sentada no metrô, com uma figura engravatada gritando no celular ao meu lado, um grupo de adolescentes “conversando” aos gritos, um boy com um walkman – ou um almofadinha com um iPod – a todo volume, escapando pelos fones de ouvido.

De repente, o alto-falante anuncia: “Prezados passageiros, este é um vagão do silêncio; por favor, calem a boca”.

Você consegue imaginar a cena da reação das pessoas? Todos gritando ainda mais, esbravejando palavrões, revoltados por serem obrigados a ficar em silêncio. Uma revolução total!

Para falar a verdade, eu adoraria entrar em um vagão do “quase-silêncio”, pois silêncio total é um pouco demais para mim…

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