Rolling Stones no Brasil – EU FUI!

Posted by on 18 Feb 2006 | Tagged as: música, shows

E voltei! hahahaha

Foi uma verdadeira aventura. Saímos (eu e meu gatinho) de casa por volta de 18 horas. Caminhamos até a praia (moramos no posto 6 de Copacabana) e fomos em direção ao palco (mais ou menos 1,5 km de distância). Seguimos todas as recomendações: roupa leve, garrafa de água na mão, pouco dinheiro no bolso (só para emergências), identidade num bolso e celular no outro (também para o caso de emergências).

O caminho até o palco estava ótimo. Muita gente andando na mesma direção – o que era de se esperar. Mas o divertido mesmo foram as figuras que encontramos no caminho. Vou numerar para tentar não esquecer de nada:

1. Um vendedor de bebidas (homem) vestido de mulher roqueira: minissaia preta, top preto (com peitões de laranja ou coisa parecida), bandana preta, óculos escuros e salto alto.

2. Um cachorro beagle no meio da rua Figueiredo Magalhães com Nossa Senhora de Copacabana (uma das esquinas mais barulhentas do mundo, de acordo com uma medição há alguns anos) com o dono, paquerando uma labrador pretinha bem jovem. Quando a cachorra saiu de perto, ele – mais do que depressa – agarrou a perna do dono e mandou ver! Quando o dono deu uma bronca, ele arrastou o homem na direção da cachorra. Uma cena!

3. Uma mulher com um vestido verde limão e tranças que iam até a cintura.

4. Um gótico com o rosto pintado e tudo, dizendo, com a voz mais calma do mundo: “Putz… Vai sair porrada aqui… Não vai ser legal… Que saco isso…” ESSE é o verdadeiro espírito do rock’n’roll: paz e amor total!

5. Mulheres bonitas e jovens com minissaias. As pessoas não têm noção, não pensam ou não estão nem aí se acontecer alguma coisa? Sinceramente, quem vai para um show como o de hoje de minissaia, está pedindo!!! (Só não sei o quê!)

6. Um vendedor ambulante: “PROMOÇÃO! PROMOÇÃO! Compre uma skol ou uma coca e assista ao show de graça!” (Esses caras sabem vender!)

7. Religiosos com faixas (até legais, nada agressivo nem contra o show – algo do tipo “não agrida a mulher” ou coisa parecida).

8. Váaaaaaaarios velhinhos com seus 60, 70 anos de idade, todos animadinhos para o show.

9. Um rapaz quase em coma alcoólico (ou coisa pior), sendo carregado por amigos bêbados, sem saber o que faziam com ele. Mandamos levá-lo ao posto médico para tomar glicose. Os amigos disseram que iam levar. Espero que tenham levado mesmo, pois ele estava muito mal. Esse povo não sabe beber… Acaba que o mocinho não vai conseguir ver o show. Bobão!

10. Um vendedor com cabelo de tule enrolado em tubos na cor – LARANJA! Nem chamava a atenção… Pouco não! 🙂

Enfim, tinha de tudo! 🙂

Chegando ao palco, ficamos impressionados: estava tranqüilo até ali, nenhuma muvuca, nenhuma confusão… Uma facilidade de acesso… Tudo ótimo. Quando demos dois passos DEPOIS do palco (chegando à parte da frente), simplesmente não conseguimos mais andar… Um empurra-empurra danado, gente desesperada, um cara (idiota, para dizer o mínimo) começa a gritar “Vou dar tiro, porra! Não mandei vir pra cá! Tá reclamando? Vou dar tiro”.

Foi aí que fiquei nervosa, pois comecei a imaginar que, se alguém resolvesse mesmo dar tiro (o idiota estava só ameaçando – quem dá tiro não avisa…), a gente não ia conseguir sair dali. Virei pro gatinho e falei “Vamos voltar?”. Voltamos imediatamente.

Levamos VINTE minutos para atravessar MEIO quarteirão até a rua do Copacabana Palace para poder voltar por um lugar menos atolado de gente.

Nesse caminho, vimos um grupo de policiais (havia MUITOS policiais espalhados – MUITOS!!!) “carregando” uns rapazes. Deu medinho…

Então, quando estávamos quase na rua do Copacabana Palace, chegamos em um oásis. Sentimos uma paz incrível! Olhamos para os lados e vimos um grupo de motoqueiros com cara de Hell’s Angels. Eram os “Abutres”! Uns caras enormes e fortes, todos tatuados, com casaco de couro e o escambau! Alguns até com os filhos. Parecia que estavam na sala de estar da casa deles: tranqüilos, batendo papinho. Um barato!!!! Ficamos com vontade de parar ali para assistir ao show (acho que seria bastante seguro), mas acabamos desistindo e voltando para casa.

Na Nossa Senhora de Copacabana, havia um caos de pessoas, ônibus e carros (principalmente táxis). Parecia uma manada de gente. Até porque estávamos perto de uma das ruas mais próximas do metrô, então as pessoas passavam por ali vindo da estação. (Uma curiosidade: os bilhetes de metrô foram vendidos como no reveillón: com hora marcada.)

O pior de tudo foi a gente ter lembrado que a tia do Roney mora DE FRENTE para o palco do show. DE FRENTE!!!!!! Não é na Atlântica, de lado, não: DE FRENTE!!!! Ficamos morrendo de raiva quando nos lembramos, pois ela está na Europa. Podíamos ter juntado um grupo de amigos e feito uma festinha na casa dela. (Podíamos até ter faturado uma graninha. hehehe)

Enfim, tirando a nossa estupidez e o início de síndrome do pânico que me deu no meio da muvuca, foi uma aventura e tanto! Se a gente não tivesse ido, não teria noção da grandiosidade do espetáculo. Só me deu pena mesmo foi de não ter levado a máquina fotográfica.

Agora vou estourar uma pipoquinha e assistir ao show con-for-ta-vel-men-te escarrapachada no sofá.

Coisas estranhas

Posted by on 14 Feb 2006 | Tagged as: vida

Nos últimos dias, apesar de o calor não estar daqueles de matar, tenho sentido necessidade de ligar o ar condicionado durante o dia. Até porque bate sol no meu braço esquerdo pela manhã, o que aumenta um bocado o calor.

Desde domingo, no entanto, quando desligo o ar e abro a porta da varanda, logo que a noite cai, é quase instantâneo: começa a chover.

Já sabem: quando precisarem de chuva, podem me pedir para desligar o ar condicionado e abrir a porta da varanda.

😉

Aniversário especial

Posted by on 12 Feb 2006 | Tagged as: aniversários

Em 1985, fui à festa de aniversário de um amigo de igreja (sim, eu já fui presbiteriana e não me arrependo disso, pois aprendi muito lá e conheci ótimas pessoas) e recebi um marcador de página com a seguinte frase: “Nossos caminhos não se encontraram por acaso.”

Três meses depois, eu e o aniversariante estávamos namorando. Mais seis meses e estávamos morando juntos. Cinco anos depois, entramos na mesma igreja em que nos conhecemos – apesar de não freqüentarmos mais já naquela época – para celebrar nosso casamento, com direito a sermão longo e festa de arromba na casa do papai, em Jacarepaguá (eram 600 convidados; felizmente, só foram uns 200).

Depois de muitos vaivéns no melhor estilo “casa-separa”, 21 anos se passaram e continuamos juntos, cada vez mais unidos. De lá para cá, muitos problemas e muitas felicidades cruzaram nosso caminho, mas uma coisa nunca mudou: nosso amor.

Ele é um marco na minha vida, alguém para dizer “antes de” e “depois de”. Alterou minha forma de pensar o mundo e me abriu os olhos para tudo que existe de mágico e relevante neste nosso planeta (e em outros). Sou uma pessoa melhor graças a ele.

Hoje ele completa 39 aninhos e tenho duas certezas na vida:

1. Quero estar SEMPRE ao lado dele.

2. Nossos caminhos REALMENTE não se cruzaram por acaso.

Parabéns, meu amor! Que os deuses iluminem seu caminho e ajudem a conquistar tudo que você merece. 🙂

Saraiva – fim

Posted by on 11 Feb 2006 | Tagged as: consumidor

Esqueci de dizer que a Saraiva entregou tudo na terça-feira. Não precisei ir até o limbo para buscar minhas compras. 🙂

Tirando o estojo de lápis que é horrível e não é do tipo que eu gosto (não dava para perceber isso pelas fotos no site) e o Atlas do IBGE, que é muito voltado para o Brasil e eu preciso mesmo é de um Atlas mundial, tudo correu bem.

(Aliás, quem tiver uma dica de um bom Atlas mundial, por favor, se manifeste! Esse do IBGE acho que vou tentar trocar ou dar para alguma criança em idade escolar que esteja precisando.)

Confesso que não tenho a MENOR vontade de comprar novamente no site da Saraiva. Prefiro continuar com o bom e velho site das Americanas, embora também não seja perfeito.

Comentário sobre trabalho

Posted by on 11 Feb 2006 | Tagged as: amigos, trabalho

Recebi o seguinte comentário do meu querido amigo Glauco:

Sei bem o que é esse excesso de textos… Mas faz um tempinho que não vejo pilhas de papel, porque, ao contrário de você, prefiro trabalhar em tela, versão eletrônica, não em papel.

Glauquito: Eu não prefiro trabalhar em papel não! Prefiro (de longe) trabalhar na tela, mas a maioria das editoras com as quais trabalho ainda fazem o copi em papel. Algumas até alternam entre papel e tela, mas a maioria é só no papel mesmo… 🙁

Beijos, querido!

P.S.: O Glauco foi quem me levou para esse mundo louco (hehehe) das editoras. É graças a ele (e à Salete, que me acolheu) que hoje eu tenho uma profissão que eu adoro! Sou eternamente grata a ele e à Salete.

Trabalho…

Posted by on 09 Feb 2006 | Tagged as: trabalho

De vez em quando eu digo que estou com muito trabalho. Não sei quem acredita ou deixa de acreditar, mas é sempre verdade (felizmente!!!).

Bom… À sua direita, minha prateleira de trabalhos “enfileirados”. Acabo um e já começo o seguinte. Sem intervalo (no máximo um tempinho para escrever um post aqui no blog – hehehe).

A parte boa é que os assuntos são os mais variados possíveis: economia, matemática, programação, administração, marketing, finanças, direito, romances tórridos ou histórias de suspense.

Pelo menos não há monotonia. E isso, para uma geminiana como eu, é fun-da-men-tal! 🙂

(Na prateleira de cima, minhas caixas de programas originais – sim, aqui em casa é tudo legalizado direitinho, com nota fiscal e registro!)

Saga da Saraiva perto do fim

Posted by on 03 Feb 2006 | Tagged as: consumidor

Recebi e-mail automático da Saraiva hoje, dizendo:

Seu pedido de número 3930039 já foi faturado e encaminhado para empresa transportadora.


Notem a ironia de foi faturado”. Putz! Desde o dia 13 de janeiro, minha gente!!!

Vamos ver quanto tempo leva para chegar. Apesar de haver um link para a transportadora, com número da ordem de serviço e tudo, o link me retorna: “não há informações sobre o item desejado”, o que deve significar que meu pedido está no limbo (ops! esqueci que o papa decretou que não existe mais limbo!).

Os e-mails que enviei foram sumariamente ignorados. Nem e-mail automático, do tipo “obrigado por sua mensagem” eu recebi.

Ai ai…

A saga continua…

Posted by on 02 Feb 2006 | Tagged as: consumidor

A saga da Saraiva continua… Consegui falar com eles por telefone, mas os atendentes simplesmente não resolvem nada e me disseram que levaria dois dias úteis para a aprovação pela administradora do cartão de crédito. Já começaram mal… DOIS DIAS ÚTEIS para a administradora do cartão de crédito aprovar???? Como assim? É on-line! Vapt-vupt!

No dia 30, tinha mandado um e-mail cobrando, mas simpático. Hoje não resisti. Enviei o e-mail abaixo:

Enviei um e-mail no dia 30 de janeiro e até agora não obtive sequer uma resposta da Livraria Saraiva. O pedido continua com “problemas no pedido” até hoje. Não consigo acreditar que uma empresa pela qual eu tinha tanta consideração possa levar mais de uma semana para processar um pedido de aprovação junto à administradora do cartão de crédito. É inaceitável!!!!! Daqui a uma semana, este pedido completa UM MÊS sem uma solução – positiva ou negativa. Vocês acham mesmo que isso é comércio eletrônico? Para mim, está pior que nos tempos das diligências movidas por cavalos. Acho que, naquela época, meu pedido já teria chegado… Que absurdo!

Será que vai resolver?

Compras na Saraiva

Posted by on 30 Jan 2006 | Tagged as: consumidor

Fiz umas compras no site da Saraiva no dia 13 de janeiro.

Para começar, eles levaram 15 dias para encontrar os itens que, segundo o site, deveriam levar 6 dias úteis para serem enviados. Já achei absurdo, mas tudo bem, ia receber minhas compras um ou dois dias depois. Que nada!

Meu cartão de crédito estava com o limite estourado e a Saraiva não conseguiu faturar a compra. Recebi um e-mail na sexta de manhã solicitando que eu entrasse num determinado link e alterasse a forma de pagamento. Ótimo. Posso usar o cartão do Roney, que ainda tinha um limite que cobriria as compras.

Isso foi na sexta passada. Minha pergunta é: num mundo totalmente eletrônico, onde tudo acontece à velocidade da luz, como eles ainda não conseguiram faturar as compras três dias depois? Tudo bem, não eram dias úteis, mas posso garantir que o site funciona perfeitamente nos finais de semana, ou seja, não há desculpa para não terem faturado as compras ainda.

Pois bem. Decidi telefonar e pagar o interurbano para ver o que está acontecendo e como posso ajudar a acelerar o processo. Estou pendurada há 10 minutos no telefone, ouvindo uma rádio de São Paulo (pelo menos a rádio é boa) e a propaganda irritante do site “A Saraiva convida você a conhecer nosso site na Internet e a conhecer nosso setor de eletroeletrônicos com ofertas feitas especialmente para você. Conheça também nossas promoções de livros, CDs e DVDs.” Blargh! Foi assim que minha maratona começou.

Tem mais: “No momento, todos os nossos atendentes estão ocupados. Iremos atendê-lo em alguns instantes.” Eles têm noção do que é “um instante”? Do que são “alguns instantes”?

Desisti de gastar interurbano e decidi entrar no atendimento online. Adivinhem se funciona… Lógico que não, né? Talvez no Internet Exploder. Vamos ver…

Como se não bastasse, o site é uma tartaruga lerda! (sim, pleonasmo vicioso!!!)

Nada feito. Nem no Exploder o atendimento online funciona. Voltemos ao telefone. Vamos ver quanto tempo leva para me atenderem. A bateria do telefone está acabando… Caraca!!!!

Acabou a bateria do telefone e não consegui falar com “um de nossos atendentes”. Só me resta esperar sem esperanças…

Sem assunto (?)

Posted by on 30 Jan 2006 | Tagged as: vida

Quando comecei este blog, achei que seria muito difícil ter assunto para escrever todo dia. O fato é que hoje, especificamente, tenho tantos assuntos que nem sei por onde começar. Para falar a verdade, estou até questionando se essas coisas que aconteceram do caminho de volta da academia para casa só acontecem comigo ou se eu tenho uma percepção maior dos fatos, um olhar menos seletivo.

No primeiro sinal que fui atravessar, do outro lado da rua havia uma senhora fazendo gestos para o lado de cá, um pouco à minha direita. Olhei na direção e vi dois entregadores de mercado e percebi que o assunto era com eles. Quando eles pararam ao meu lado, ouvi eles dizerem: “Alá a dona Marina. Vem, velha safada, vem falar aquelas sacanagens de sempre.” (do outro lado, não tinha como ela ouvir)

Em seguida, passa na minha frente um motoqueiro bem equipado, com capacete e jaqueta. Mas… falando ao celular. Sem noção!

Lá vou eu seguindo meu caminho. De repente, um cachorro vira-lata passa por mim e cheira minha perna. Provavelmente porque sentiu o cheiro dos cães aqui de casa, mas ele fez uma cara engraçada.

Ganhei uma olhada de um entregador de água. Tsc tsc tsc…

Depois, já quase chegando em casa, fui abordada por uma moça bonita dos Testemunhas de Jeová. Saída estratégica pela direita!!!!!! “Não, querida, é que estou com pressa. Tudo bem, vai com Deus você também.” Ufa! Escapei!

Acho que fiquei tempo demais fechada em casa, quase sem sair… Ao terminar de escrever, percebo que nem são coisas tão estranhas assim, mas me afetaram de alguma forma.

Que bom que tenho saído mais da minha toca. 🙂

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